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‘Projeto Bolsonaro’

Sem partido e com o PSL do outro lado (mas nem tanto), casal Manato elege palanques para “derrotar Casagrande, o PSB e a esquerda”

Redes sociais

Um sem partido, reunindo assinaturas para o Aliança pelo Brasil. A outra ainda no PSL, só porque a legislação eleitoral não permite a troca. O casal Carlos e Soraya Manato começou a divulgar nas redes sociais os palanques que apoiará este ano, apontando como únicos compromissos, excluídos os partidários, “destruir a esquerda ‘festiva’, Casagrande e o PSB”, já como etapa essencial para “reeleger Jair Bolsonaro e um candidato de direita ao governo do Estado em 2022”. Nem que para isso os dois tenham que subir em palanques de partidos improváveis e contraditórios, como o Cidadania, aliado do PSB no Espírito Santo, e até do PT em Barra de São Francisco, numa estratégia de definir os candidatos “por eliminação”, mas com a condição de disputarem contra nomes do PSB ou apoiados pelo governador, e, acima de tudo, assumirem compromisso de defender o projeto político de Bolsonaro. Na Grande Vitória, além dos “bolsonaros legítimos”, como têm sido chamado Capitão Assumção (Patriota), em Vitória, e Subtenente Assis (PTB), em Cariacica, o casal reforçou aliança com Vandinho Leite (PSDB) na Serra, porque “defende as pautas da direita na Assembleia e é adversário do PDT, de Sérgio Vidigal, e da Rede, do senador Fabiano Contarato, do prefeito Audifax Barcelos e do candidato Fábio Duarte”. Os três partidos, PSB, Rede e PDT, “querem 24h o impeachment de Bolsonaro”, como afirmou Carlos Manato. Em Vila Velha, exaltou Amarildo Lovato, “apesar de ser do PSL”, e o deputado Hudson Leal (Republicanos). O grupo avisou que vai ver como a articulação se desenrola, “mas Amarildo já demonstrou que ama Bolsonaro, é amigo, e foi quem andou comigo”, sinalizou Manato em live ao lado de Soraya em Brasília, para onde o casal tem levado outros candidatos do interior que terão seu apoio para a disputa de novembro próximo. “Tem que entender algumas particularidades, diferenciar o joio do trigo”, tentou justificar o ex-presidente do PSL capixaba, já apontado como potencial candidato ao governo em 2022, repetindo a última empreitada, quando perdeu para Casagrande. E quem mais já tem o “batismo” dos bolsonaristas do Estado? São mais 22 palanques (pula para as próximas notas)…

Ex-atual
No PSL, que o casal afirma ter virado de “esquerda” depois de mudar de mãos no Estado e ficar alinhado a Casagrande, o grupo apoia diretamente Graça Fortes em Viana, em chapa puro-sangue com o Coronel Ocarly na vice; e Tiago Canal Rocha e Renato Colombi em São Gabriel da Palha, também isolados e do PSL. Em outros municípios, está com candidatos que têm o partido no palanque.

PT?
Em Barra de São Francisco, com a alegação de derrotar Enivaldo dos Anjos (PSD), ex-líder do governo na Assembleia e que tem o PSB na aliança, Carlos Manato anunciou apoio ao vereador Juvenal Calixto (PP), que tem na vice Mario Agapito do…PT! Outros “inimigos” citados por ele também estão juntos: PDT e Rede, e ainda Cidadania e PMN. Manato tratou a aliança como “emblemática”.

PSB?
Mais um nome apontado por ele foi Paulo Lemos (PSD) em Ibitirama, que tem nada menos do que o próprio PSB no palanque! O vice é puro-sangue, Célio do Abelar. E conta ainda com PDT, Republicanos, Cidadania, MDB e PSDB. A estratégia, aí, ficou difícil de decifrar. Desavisado? Não é possível…

Cidadania
Os outros palanques que têm o Cidadania são em Nova Venécia, neste caso como cabeça de chapa – Antonio Emilio – e Toyota Zanelato (PSD) na vice, junto ainda com PP e PSL. E em Ibiraçu, com a candidatura de Vertinho Tonon (Cidadania) e Beto Ramalho (PMN) na vice, coligados ainda ao Republicanos e PSL.

Meta-alvo
Em três polos estratégicos, os bolsonaristas estão empenhados há meses contra o grupo de Casagrande. O principal deles, Cachoeiro de Itapemirim, onde estão com o vice Jonas Nogueira (PL), com Callegari (PL) na vice e apoio do Patriota. A meta, como se sabe, é derrotar o prefeito Victor Coelho (PSB), que recebe investimento pesado de Casagrande. O vice do socialista é o Coronel Guedes (Podemos) e a chapa fecha com PSC, Cidadania, PSL, PV e MDB.

Meta-alvo II
Em Guarapari, o nome do grupo é o deputado estadual Carlos Von (Avante), na “guerra eleitoral” contra o ex-subsecretário estadual de Turismo, Gedson Merízio (PSB), o único a contar com vídeo de apoio de Casagrande no período de convenções partidárias. Von tem na vice Dr. Rogério Zanon, também do Avante, e está coligado com o DC. Já Merízio fechou com Kaká (PSB) na vice e PSL, Podemos e PV.

Meta-alvo III
O terceiro é Colatina, onde subirão no palanque de Luciano Merlo (Patriota) e, até então, Marcos Guerra, que seria o vice do Republicanos, mas anunciou desistência nas redes sociais. A coligação conta ainda com PSDB e MDB e irá enfrentar o palanque do PSB, que é Maricélis (Cidadania), com Leo Produção (PSL) na vice, além do Avante e Podemos na coligação.

Sobrando
Em todos os cenários acima, o campo está congestionado de candidaturas, para dividir votos. Cachoeiro tem 13 nomes; Guarapari dez; e Colatina também dez.

Mais nomes
Em Santa Maria de Jetibá, o grupo está com Hans Dettmann Junior (Patriota), que compôs com o PSDB (vice Raunilho Majeski), Pros e PSD; em Vargem Alta com Luciano Quintino (PL) e Bete do Restaurante (PL) na vice, com apoio do Solidariedade; em Venda Nova do Imigrante com Rafael Monteiro (PL) e Edson Zandonadi na vice, também do PL, mas com apoio do PSL; e em São José do Calçado, Teté (PSDB) e Fonseca Neto (PSD), palanque que tem ainda o PMN.

Mais nomes II
Já em Bom Jesus do Norte, o candidato é Willian Dellatorre e Doutor Rodrigo Moreira, prefeito e vice, ambos do Patriota. Em Domingos Martins, Rikelme Kruger e Carlos Schaffel, em chapa “pura” do PL. Já no município de Castelo, João Paulo Nali e Renato Cogo (vice), do PTB, junto com PSD e Republicanos; e Apiacá com Fabrício do Posto (PP) e Claudão (PL), Republicanos e PMN.

Mais nomes III
Em Jerônimo Monteiro o apoio vai para Edson Fosse Bodinho e Professora Luiza Liparizi (vice), chapa do Republicanos com PRTB, PDT e PP; em Alegre, Nirrô (Solidariedade) e Silvani (PSDB), além do PL, Avante, Solidariedade e MDB; em Guaçuí, Jauhar (Republicanos) e Licinho Moreira (PSDB), apoiados por PRTB e MDB; em Divino de São Lourenço, Ronaldo Borges (Podemos) e Ze Edson (PP) na vice; e em Iúna, Rogerinho e Jefin da Pastelaria, do Republicanos, com o PSL e PRTB.

Mais uma tentativa
Depois dessa lista e de mais um anúncio – os últimos todos “furados – de visita do presidente Jair Bolsonaro ao Estado, desta vez em novembro, quem conseguirá um espaço para pose eleitoral? A conferir!

PENSAMENTO:
“A maldade bebe a maior parte do veneno que produz”. Sêneca


Território demarcado

Já de olho em 2022, partido de Casagrande só não participa da eleição em três dos 78 municípios capixabas. São 38 nomes e 37 alianças


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/territorio-demarcado-1


Teste 2020

Dos 16 palanques do PT, só três fecharam alianças. A maior em Cachoeiro, com Joana D’Arck, Capitão Sousa (Rede) na vice, e o PCdoB


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/teste-2020

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