A vez do novo
A partir desta terça-feira (1), os eleitores do Estado poderão avaliar se as promessas de mudança que varreram as eleições do Estado este ano vão de fato se concretizar. A disputa eleitoral foi recheada de promessas de rompimento com a dinâmica política de até então, um novo paradigma foi apresentado.
Mas assumindo as prefeituras em um ano em que haverá dificuldades financeiras e muitos problemas para serem enfrentados, talvez os prefeitos tenham dificuldade em realizar aquilo que prometeram.
Evidentemente, as expectativas estão concentradas nos quatro maiores municípios da Grande Vitória. Capitaneando o discurso da mudança, está o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), que tem o desafio de mostrar que a aposta dos moradores da cidade na troca da rivalidade PSDB – PT valeu a pena.
O carro-chefe do prefeito é a segurança e o combate às situações de risco. Um desafio e tanto para uma capital que sempre aparece em uma vergonhosa posição no ranking da violência setorizada.
A segurança também será a menina dos olhos do prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM). A falta do trato político e as dificuldades que a própria cidade apresentam podem dificultar sua meta.
Ele também chamou para si a responsabilidade do combate à violência e pode se beneficiar pela tendência de diminuição dos índices, que o município já vem sinalizando. Ao mesmo tempo em que tenta colocar sua marca política, afastando-se do ex-governador Paulo Hartung. Vamos ver no que vai dar.
Na Serra, Audifax Barcelos (PSB) tentará repetir o desempenho de sua primeira passagem pela prefeitura, mas desta vez o caixa está vazio e ele vai ter muita dificuldade com a diminuição de repasses de recursos federais. Além disso, terá em seu gabinete o fantasma do antecessor, que pode ter sua sobrevida política no desempenho do socialista.
Outro desafio que ele vai enfrentar é de que agora vai governar o município mais populoso do Estado e encarar o fato de que de o tal desenvolvimento começa a estagnar.
Já em Cariacica, o cenário é ainda nebuloso demais para se decifrar. Juninho (PPS) é uma incógnita. Apesar de ser o vice-prefeito na gestão de Helder Salomão (PT), uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Mas, quem anda pelo município afirma que algumas movimentações começaram mal. Vamos aguardar.
Este é o cenário da Grande Vitória, onde está mais da metade da população do Estado e onde as promessas de mudanças apareceram mais fortes, a expectativa agora é pelo acompanhamento dessas novas lideranças e como elas se consolidam. Só para destacar, todas podem concorrer à reeleição em 2016. Mas até lá, muita coisa vai acontecer.
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