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As duas torres

O técnico José Sardinha, conhecido por todo Espírito Santo, volta e meia coloca nas redes sociais, das quais é frequentador inveterado, uma fotos em cima de torres de rádio. Umas com 80 e até 120 metros de altura.
 
Isso me faz lembrar quando instalamos uma torre no alto da Fonte Grande e uma, de uns 70 metros, aqui embaixo, mais precisamente a da Tribuna. Esta já foi até substituída.
 
Essas torres deram muito trabalho para serem fincadas, principalmente a de baixo, no pátio do jornal. Na época foi erguida exclusivamente por causa da FM. Foi um investimento vultoso para Recife, que tudo bancava.
 
Na ocasião, a empresa começou a admitir estagiários, o que não era praxe ainda nas empresas capixabas. E para a engenharia técnica, veio um rapaz, estudante da Escola Técnica Federal.
 
Certo dia, esse rapaz criou o maior estardalhaço em toda a empresa, afirmando que a torre estava “com uma inclinação para esquerda”, o que poderia ser ou estar errado. Começou uma correria e depois uma discussão.
 
Foi preciso trazer técnicos especializados para constatar que não tinha nada de errado, que a torre estava certa no seu direcionamento vertical. Foi um alívio e ao mesmo tempo uma indignação.
 
Irresponsavelmente, foi dado crédito a um estagiário (não que não se dê).
 
PARABÓLICAS
 
Wilson Caulit, o pole-position, percorre emissoras com uma nova proposta de cobertura para o novo futebol capixaba (NFC)
 
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Falta Antonio Carlos Leite fazer uma coluna sobre vinhos no Metro. Seu trabalho tem sido bom à frente do jornal
 
De volta á terra, o repórter Jorge Feliz aumentou seu currículo em mil porcento com seu trabalho nos canais SporTV
 
MENSAGEM FINAL
 
Aquele que deseja construir torres altas deverá permanecer longo tempo nas fundações. Anton Brucknes

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