Terça, 30 Abril 2024

Difícil caminho

Ainda falta muito para o fim do primeiro semestre de 2013 e o governador Renato Casagrande já acumula uma série de problemas para resolver, ligados à disputa eleitoral do próximo ano.



Como acomodar a enorme base eleitoral, ainda mais com o corte de vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia? Como tentar acomodar as lideranças diante das incertezas do cenário nacional? Como enfrentar o palanque de oposição do senador Magno Malta (PR)? Essas são algumas das questões que Casagrande tem de enfrentar para pavimentar sua reeleição.



Muitos são os fatores que vão influenciar as disputas majoritárias e proporcionais no Estado no próximo ano. A composição dos palanques presidenciais e a disputa por espaço político vão tencionar as disputas em todo o Brasil e mesmo o Espírito Santo, que tem um eleitorado relativamente pequeno, passa a ser de fundamental importância para os presidenciáveis.



Na vinda ao Estado da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o governador tentou sinalizar sua tentativa de aproximação com o governo federal. Há uma expectativa pela visita de Dilma ao Estado ainda este semestre, as obras federais paralisadas no Estado começam a ganhar uma expectativa de retomada e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aponta os caminhos para a conquista de financiamento para o Estado e municípios.



Isso não quer dizer que os problemas de Casagrande estejam solucionados. As movimentações do governo federal são institucionais e não têm objetivo algum de garantir a reeleição do governador. Há uma disputa territorial no País pelos pretendentes à Presidência e essa é a disputa que importa.

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