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Novos tempos

Na coletiva para anunciar sua candidatura à reeleição e o apoio à candidatura do presidenciável Eduardo Campos no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande mostrou muita segurança no passo dado, dando a entender que está preparado para o embate eleitoral contra seu antecessor e chamou Paulo Hartung (PMDB) para o debate de comparação das gestões. 
 
A atitude de Casagrande revela uma nova configuração no debate eleitoral do Estado, em vez de uma campanha morna com acordos de gabinete, parece inevitável uma disputa eleitoral acirrada com embate entre os dois principais nomes colocados ao governo e a batalha por cada voto. A expectativa é essa. 
 
O foco agora se volta para o outro lado. Feito o movimento de Casagrande resta saber se o ex-governador vai mesmo enfrentar esse debate, o que parece inevitável, e com que armas vem para a eleição. A outra questão é com quem Hartung enfrentará Casagrande.
 
Fica evidente também que a eleição do Estado será uma divisão de forças da unanimidade. Hartung tenta retomar o poder, mas Casagrande, com direito à reeleição vai brigar por sua permanência na cadeira mais cobiçada do Estado. Mas Hartung não tem mais a caneta e na planície não conseguiu desidratar o palanque de Casagrande.
 
Neste sentido, hoje a candidatura mais fragilizada é a dele. O governador consegue segurar os aliados em seu palanque e fecha a porta para quem não se alinha com sua candidatura, o que causa muita desconfiança até mesmo entre os peemedebistas. 
 
Com a ida de figuras importantes do PMDB para o grupo de Casagrande fica a ideia de que a unanimidade continua forte, mas alguns elementos estão fora. O PT teve a porta fechada e o ex-governador, pelo jeito, está fora do clube que ele mesmo criou. 
 
Fragmentos:
 
1 – O fato de o PT decidir não entregar os cargos no governo do Estado depois da declaração do governador Renato Casagrande de apoio ao presidenciável Eduardo Campos tem causando arrepios nos mais antigos no partido.
 
2 – O deputado Claudio Vereza (PT) inaugurou uma nova modalidade eleitoral, a oficialização do não lançamento de candidatura. Foi na sessão desta quarta-feira (7) na Assembleia Legislativa. 
 
3 – Depois de seis mandatos na Assembleia Legislativa, o parlamentar dará lugar na disputa proporcional à senadora Ana Rita, que tem a mesma base política que o deputado.

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