Domingo, 05 Mai 2024

Suspense

A presidente Dilma Rousseff vai sair Brasil afora para apresentar sua candidatura a reeleição para a presidência da República. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também pretende se viajar pelo País para aquecer seu nome como candidato de oposição.



Tentando ganhar espaço fora da dialética PT/PSDB, Marina Silva, com o capital de 20 milhões votos vai trabalhar intensamente para conseguir as assinaturas suficientes para registrar seu partido, a Rede, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro. E o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reuniu prefeitos para fortalecer o nome e ganhar musculatura no Nordeste, principal reduto eleitoral do PT.



Já o PT deixou Pernambuco fora do roteiro preparado para exibir neste semestre a pré-candidatura de Dilma Rousseff ao lado do ex-presidente Lula. E esse é o grande problema para o cenário político do Estado.



Aqui Casagrande está alinhavando sua candidatura à reeleição ao lado de PT e PMDB, mas se o PSB nacional sair do palanque de Dilma, a coisa pode se complicar. Um outro palanque pode ser cobrado pelas nacionais no Estado e resta saber se as Executivas dos partidos no Estado vão conseguir convencer as nacionais sobre a costura em torno do palanque unânime de Casagrande.



O sinal de alerta parece ter sido aceso no Palácio Anchieta, ou seria coincidência o prefeito socialista do município da Serra, Audifax Barcelos, ter lançado com tanta antecedência o nome de Paulo Hartung ao Senado? Se um racha colocar o PSB fora do palanque presidencial petista, Hartung seria o nome mais apropriado para uma aliança PT/PMDB contra o palanque de Casagrande.



Não que Hartung viesse a disputar o governo. Seria necessária uma união de várias forças políticas para fortalecerem seu nome para a disputa. Isso sem falar na prática do ex-governador de evitar eleições com disputas acirradas.



Por enquanto, Casagrande segue seu projeto de construção de um palanque de unanimidade para garantir sua reeleição. Mas as próximas movimentações no cenário nacional também serão fundamentais para delimitar os passos a serem dados no Estado.



Fragmentos:



1 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, está reunindo os prefeitos do partido para buscar fortalecimento para as eleições deste ano. Fez uma série de encontros com prefeitos de Estados governados pelo PSB.



2 – Mas sua movimentação se restringiu ao Nordeste. Embora este continue sendo o principal reduto do partido da pomba, o Espírito Santo apresentou o segundo maior crescimento do partido na eleição de 2012. Com 28,2% o Estado ficou atrás apenas de Pernambuco com 31%.



3 – O candidato da oposição parece mesmo ser Aécio Neves (PSDB-MG) e será que no Estado o ninho tucano vai novamente disputar o governo, mesmo com as experiências frustrantes das eleições passadas? 

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