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Vem aí nova eleição

Religião e política, todas as vezes que estiveram juntas, se transformaram em um mostro opressor que desrespeita a democracia, impõe falsas verdades e obstrui o livre arbítrio. A construção dos estados laicos vem na busca de proteger as minorias e reconhecer o direito de cada um ser o que é e professar sua crença seja qual for, com liberdade e dentro da lei, com respeito às demais e sem instigar o ódio e a violência. 
 
O cristianismo vem desde sua formação distorcendo fatos, mentindo, usurpando para sua mitologia, liturgias que pertenciam a outras religiões e que sucumbiram ante sua violenta dominação. Uma igreja construída a partir da intolerância e do preconceito, e o que é pior, do moralismo hipócrita do “faça o que eu digo, enquanto escondo o que eu faço”. Destruiu assim muitas religiões da Idade Média e, sob a alegação das heresias, muitos morreram queimados pela mão da “santa” inquisição. Bastava uma denúncia, por mais infundada que fosse, para que em nome de Deus o desespero impusesse a obediência cega.
 
Basta um rápido olhar para as atuais republicas islâmicas, para percebermos o terror de uma religião no poder. Definitivamente, o secularismo é a solução. Não podemos permitir que os planos de dominação dos fundamentalistas cristãos, que querem quebrar a laicidade brasileira, sigam em frente. Devemos tomar muito cuidado com candidatos que usam a religião para influenciar eleitores, que sobem os altares para orar pedindo votos, que alegam estarem ungidos por Deus para governarem e legislarem. São lobos disfarçados de pastores e que vão devorar as ovelhas, que pregam o ódio falando de amor, que se vestem de uma falsa santidade para promoverem a destruição e o preconceito.
 
É fácil observar a falsa moral e as segundas intenções desses candidatos. O puritanismo exacerbado, que serve de disfarce a quem tem muito a esconder. Nós,os LGBTs,  temos que estar duplamente alertas, pois somos suas vítimas frequentes, já que lutamos por nossos direitos,  e isso vai de encontro à fome de dominação desses fundamentalistas que não se importam com os meios para atingir seus objetivos.  Somos livres demais para não vermos a sombra negra atrás de seus dogmas, ritos e livros sagrados. Fica o alerta!

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