TJES pede a documentação de detento que ficou cego no sistema prisional
Na manhã desta quinta-feira (9), a mãe de Thiago dos Santos Rufino, Arlete Batista dos Santos, preso na Penitenciária de Segurança Máxima I (PSMA I), em Viana, conseguiu visitar o filho. Ele ficou cego na unidade semiaberta do Complexo Penitenciário do Xuri, em Vila Velha e foi transferido para o regime fechado, não se sabe por que.
A presidente da Associação de Mães e Familiares de Vítimas da Violência (Amafavv), Maria das Graças Nascimento Nacort, acompanhou Arlete na visita e relatou que a situação do detento é crítica. “O olho está muito infeccionado e praticamente não abre. Segundo Maria das Graças, a mãe de Thiago entrou em desespero quando viu o estado de saúde do filho.
Maria das Graças também contou que, segundo Thiago, ele já pediu para ser levado para atendimento médico, mas não foi atendido. Na terça-feira (8) a presidente da Amafavv e a mãe de Thiago estiveram no Tribunal de Justiça do Estado (TJES) para denunciar o caso.
A militante foi à presidência do Tribunal e apresentou a denúncia. Em seguida, um representante Tribunal, entrou em contato com PSMA I requerendo o processo de Thiago. Além disso, Maria das Graças também requereu a visita assistida, que foi realizada nesta quarta-feira.
Thiago foi atingido por soda cáustica no rosto quando cumpria pena no semiaberto do Xuri, em janeiro de 2012. No início deste ano, o interno foi transferido para a unidade Viana, apesar de a mãe ter solicitado regime domiciliar para que ela pudesse cuidar do filho, que ficou cego.
Somente na última semana ela conheceu o trabalho da Amafavv e recorreu à presidente da entidade, Maria das Graças Nascimento Nacort, para resolver a situação de Thiago. Maria das Graças conta que depois de tomar conhecimento do caso, a entidade deve entrar com ação judicial no sentido de indenizar o detento.
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