Quinta, 02 Mai 2024

​Empresário bolsonarista com prisão decretada ainda está em liberdade

fabiano_de_oliveira_redes Reprodução/YouTube
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Dos quatro alvos de mandados de prisão preventiva determinados pelo ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (15), presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o empresário Maxcione Pitangui (PTB), o Max, ainda está em liberdade. No Espírito Santo a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão no inquérito que apura a prática de atos antidemocráticos.

Nesta sexta-feira (16), grupos bolsonaristas tentaram impedir a prisão do pastor evangélico Fabiano Oliveira, na operação da Polícia Federal (PF) que visa apurar a divulgação de notícias falsas sobre o processo eleitoral e a coordenação de atos antidemocráticos, principalmente para tumultuar a posse do presidente eleito, Lula (PT), em 1º de janeiro de 2023.

O vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), que se entregou na noite dessa quinta-feira (15), foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) Viana 2, poderá ser libertado caso o juízo acate pedido de revogação da medida. O mesmo procedimento teve o editor do portal de notícias Folha do ES, jornalista Jackson Rangel, que está na Penitenciária de Segurança Média 1, no Complexo de Viana.

O pastor evangélico Fabiano Oliveira é presidente nacional do movimento "Soberanos da Pátria" e utilizava o espaço em frente ao 38º BI para reunir manifestantes e pedir intervenção das Forças Armadas e contestar, sem provas, o resultado das eleições presidenciais.

Ele é mostrado como presidente nacional do movimento, apesar do perfil de uma pessoa mais simples, que reúne empresários, religiosos, políticos e outros integrantes de grupos de direita e da extrema direita. Possuem envolvimento com redes de disseminação de fake news e tiveram participação no recente movimento de empresas que empregam caminhoneiros, responsáveis pela maior parte dos bloqueios de rodovias no país.

Os deputados Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL) também estão entre os alvos da operação e já estão usando tornozeleira eletrônica. Eles estão proibidos de dar entrevistas, sair do Espírito Santo, usar as redes sociais e participar de eventos públicos em todo o País.

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