Segunda, 06 Mai 2024

Ex-prefeito denuncia falsas promessas em Vila Velha

Ex-prefeito denuncia falsas promessas em Vila Velha

O ex-prefeito de Vila Velha, o advogado Vasco Alves de Oliveira Júnior, apresentou uma denúncia no Tribunal de Contas do Estado (TCE) contra os gestores do município por falsas promessas para acabar com os alagamentos em Vila Velha. Baseado em notícias veiculadas na imprensa sobre as fortes chuvas que atingiram o Estado na última semana, Vasquinho pede a ação rigorosa do órgão na apuração dos investimentos feitos pelo governo do Estado e pela Prefeitura de Vila Velha no combate aos alagamentos.



Na representação, o ex-prefeito cita que as últimas administrações – tanto a estadual quanto a municipal – anunciaram uma série de obras para o escoamento de águas no município, porém, as últimas chuvas mostraram que até mesmo bairros que não alagavam ficaram debaixo d'água. “Por incrível que pareça esse deplorável drama tem piorado consideravelmente, pois regiões que nunca sofreram inundações, hoje bastam ligeiras chuvas para alagá-las”, registrou.



Vasquinho alega que o poder público acabou repassando a culpa pela falta de projetos bem elaborados para a população mais pobre que reside nas proximidades dos canais, “inclusive veiculando [esse versão] nos meios de comunicação”. Ao longo da representação, ele menciona vários bairros de Vila Velha que sofreram com as chuvas mesmo após a realização de obras recentes – fato que teria agravado a situação nesses locais.



“A realidade do Canal Bigossi, cujos altos investimentos realizados agravaram a situação com a diminuição da vazão do citado curso d’água, com reflexos obviamente desastrosos no escoamento das águas. Até a Terceira Ponte teve o tráfego interditado, com impedimento da circulação de toda população que a utiliza, provocando um estado de verdadeiro caos”, classificou.



No final da representação, o ex-prefeito solicita providências ao presidente do TCE, conselheiro Sebastião Carlos Ranna – que deverá encaminhar a denúncia ao relator designado –, para que inicie uma “ação rigorosa” para verificar se os recursos públicos têm sido regularmente aplicados. “Trata-se de verdadeiro ralo de verbas públicas, que só serve para enriquecer as empreiteiras, sem qualquer resultado prático para a solução de tão grave problema”, denuncia ao citar sobre a existência de uma “indústria das inundações e alagamentos” no município.

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