Segunda, 29 Abril 2024

Presidenta Dilma se compromete a agilizar reforma agrária no país

Presidenta Dilma se compromete a agilizar reforma agrária no país
Cobrada por movimentos sociais ligados ao campo, a presidenta Dilma Rousseff sinalizou que a reforma agrária deve ser realizada para gerar fonte de renda ao camponês e se comprometeu a promover agilidade e menos burocracia ao setor. 
 
O compromisso da presidente foi firmado em encontro realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, nessa sexta-feira (5), quando a redistribuição de terras foi apontada pelas entidades como única alternativa à produção de alimentos saudáveis e à qualidade de vida, além de atender às necessidades do campesinato. Segundo elas, hoje 47% do território brasileiro é destinado à produção de monoculturas, focadas no mercado de exportação. As entidades também manifestaram a Dilma que a reforma agrária deve ser “ampla e massiva”.
 
As reivindicações do movimento foram listadas em uma carta entregue a presidente cobrando ainda, com regime de urgência, a interrupção da alteração do novo Código da Mineração, que tramita no Congresso Nacional. A privatização de áreas irrigadas no Nordeste e os leilões do petróleo, que irão afetar mais de 70 assentamentos, também foram pautados como atitudes que afrontam a soberania nacional às terras brasileiras. Além disso, as organizações defenderam o plebiscito popular.
 
Em maio deste ano, o MST já havia cobrado da presidente a realização da reforma agrária no país, em marcha realizada na Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, referindo-se a dados oficiais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a entidade revelou que, em 2011, o governo federal registrou a pior marca dos últimos 17 anos no assentamento de famílias sem terra. No Espírito Santo, nenhum assentamento foi criado.
 
Participaram da reunião dessa sexta representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Articulação Nacional de Agroecologia (ANA),  Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e o Movimento Camponês Popular (MCP).

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