Quinta, 02 Mai 2024

Apesar da pressão nacional no cenário local, pesquisa não inclui Hartung na disputa ao governo

Apesar da pressão nacional no cenário local, pesquisa não inclui Hartung na disputa ao governo
A pesquisa divulgada no fim de semana no jornal A Tribuna sobre a sucessão estadual propiciou várias leituras nos meios políticos. A principal delas é sobre a ausência do nome de Paulo Hartung (PMDB) no levantamento para a disputa ao governo do Estado. 
 
Embora outro peemedebista, o senador Ricardo Ferraço, tenha se colocado seu nome à disposição do partido para a disputa, o ex-governador evita afirmar qual será o seu papel na disputa do ano que vem. Hartung vem sendo apontado como um nome que pode disputar o governo, caso Ferraço não se viabilize para a disputa. 
 
O fato de ter sido colocado como candidato ao Senado na pesquisa também causou comentários, afinal da mesma forma que ele não se colocou como candidato ao governo, também não afirmou estar na corrida à vaga a ser aberta no próximo ano ao Senado. 
 
Além disso, há uma inconsistência nacional que precisa ser resolvida antes da definição do nome que vai disputar a eleição ao Estado pelo PMDB. O vice-presidente Michel Temer veio ao Estado afirmando que para a nacional não há predileção por um ou outro nome, o que desmontou o discurso do grupo de Hartung de que Temer havia pedido ao ex-governador que colocasse a candidatura. 
 
A vinda de Temer foi vista como uma tentativa de reforçar a candidatura de Ricardo Ferraço à disputa. Por outro lado, a atitude do senador em dar fuga ao senador boliviano Roger Molina, irritou o Palácio do Planalto, trazendo problemas diplomáticos sérios a serem resolvidos pela presidente Dilma Rousseff.
 
O PT nacional entende que no Estado o caminho a ser seguido é apoiar a candidatura do PMDB, já que o partido não criou condições para conseguir erguer um palanque próprio no Espírito Santo. Portanto, apesar de todo resguardo em relação a um apoio ao ex-governador Paulo Hartung, a cúpula petista entende que o ex-governador tem mais condições de sustentar o palanque de reeleição de Dilma. 

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