Segunda, 06 Mai 2024

Após 150 dias de gestão, prefeito de Cariacica ainda reclama de antecessor

Após 150 dias de gestão, prefeito de Cariacica ainda reclama de antecessor

Passados 150 dias do início das novas gestões municipais, o prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia, o Juninho (MD), insiste em um discurso que já foi abandonado pelos demais prefeitos que tomaram posse em janeiro. Nos primeiros dias das gestões, a maioria reclamou da falta de recursos em caixa e da desorganização das administrações deixadas pelos antecessores.



O discurso, porém, já não convence mais a população dos municípios, pois as gestões já se aproximam do fim do primeiro semestre. Ao jornal A Tribuna desta terça-feira (28), o prefeito justificou as mudanças que vêm realizando no primeiro e segundo escalões de sua gestão ao que chamou de “fardo pesadíssimo” recebido de seu antecessor, o atual secretário de Ação Social e Direitos Humanos do governo do Estado, Helder Salomão (PT).



Mas, para os meios políticos, a justificativa de Juninho não convence. Primeiro porque o atual prefeito foi integrante da gestão anterior. Ele era vice-prefeito de Helder. É verdade que as desavenças entre os dois afastaram Juninho da gestão do petista, mas a gestão do ex-prefeito, único a ser reeleito na história recente de Cariacica, trouxe avanços para a cidade como o aumento da arrecadação, que triplicou durante sua passagem pela prefeitura.



Entre as gestões que terminaram em dezembro do ano passado, a de Cariacica foi considerada nos meios políticos como a menos problemática. A leitura que se faz no município é que Juninho não encontrou em seu arco de alianças quadros identificados com a cidade e tenham condições de responder pelas pastas.



Para a classe política do município, as movimentações na prefeitura têm causado uma instabilidade política que pode prejudicar não só a administração de Juninho, mas também seu capital político. O prefeito tem se movimentado politicamente de forma intensa, mas tem deixado a desejar na gestão propriamente dita, o que tem aberto uma brecha para os possíveis adversários políticos, que, em campo, começam a acionar a central de boatos.



A impressão da classe política de Cariacica é de que se Juninho não implementar uma aceleração na gestão, poderá encontrar problemas para a reeleição em 2016, quando poderá encontrar pela frente o próprio Helder Salomão.

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