Casagrande foi contra a saída do PSB do governo Dilma
O governador Renato Casagrande foi uma das cinco lideranças socialistas que votaram contra o rompimento do partido com o governo federal. A decisão de o PSB entregar os cargos que o partido ocupa na equipe de Dilma Rousseff foi tomada na última terça-feira (17), em Brasília.
Segundo o site de notícias RBA, do Ceará, a decisão passou longe de ser unanimidade. Dos 13 dirigentes socialistas presentes à reunião com o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que estaria preparando sua candidatura a presidente em 2014, cinco teriam se posicionado contra.
Além de Casagrande, também votaram pela permanência do partido na base do PT, o governador do Ceará, Cid Gomes, um dos principais adversários internos de Campos; e os senadores João Capiberibe (AP), Lídice da Mata (BA) e Antônio Carlos Valadares (SE).
No dia seguinte, Campos entregou um documento à presidente Dilma anunciando a saída do partido do governo. O líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que a partir de agora a posição do PSB no Congresso será de independência. Ele também pediu que o PT entregue os cargos nos seis estados governados pelo PSB.
No Espírito Santo, Casagrande vem mantendo a busca de parceria com o PT para 2014, que assim como no cenário nacional vem de 1989. Na equipe de Casagrande, além de duas secretarias, a de Turismo e de Assistência Social e Direitos Humanos, o PT ocupa o cargo de vice-governador, com Givaldo Vieira.
O PT por sua vez também tenta se manter no palanque do governador Renato Casagrande. Apesar de o ex-prefeito de Vitória, João Coser, ter confirmado que pode disputar a eleição ao governo do Estado, caso seja entendimento da nacional. No entanto, a movimentação que mais agrada à maioria do partido é a continuidade da aliança com o PSB no Estado.
Veja mais notícias sobre Política.
Comentários: