Sexta, 17 Mai 2024

Coligação PT-DEM desagrada lideranças dos dois partidos

Coligação PT-DEM desagrada lideranças dos dois partidos
O deputado estadual Atayde Armany (DEM) tem se colocado contrário à aliança entre o seu partido e o PT no palanque de apoio ao ex-governador Paulo Hartung (PMDB). O deputado é contra a união dos partidos, que são adversários históricos em nível nacional, em qualquer hipótese. No PT, a aliança também é criticada pelas lideranças do partido.
 
O DEM realizaria uma reunião nessa terça-feira (3) para discutir a possibilidade de uma aliança com os petistas. O encontro foi cancelado, mas o deputado estadual Atayde Armani deixou claro, por meio de declaraçõs à imprensa, que é contra a aliança, que comparou a água e óleo. Apesar de as lideranças demistas acreditarem que a posição nacional dos dois partidos não influi na discussão eleitoral no Estado, Armany mantém a coerência sobre a impossibilidade da união.



No fim de semana, a deputada federal Iriny Lopes publicou artigo defendendo a candidatura própria do partido e apontando a impossibilidade de o PT caminhar com o palanque de Paulo Hartung. Agora é a vez da senadora Ana Rita divulgar nota criticando, nos mesmos termos de Armany, a aliança entre os dois partidos. 
 
A nota foi motivada pelas declarações da direção do partido sobre a possibilidade de uma coligação com o DEM na proporcional. A senadora se referia a declarações do vice-presidente do partido, José Carlos Nunes, de que a possibilidade pode ser analisada. A senadora explica como os votos na proporcional influem no resultado dos eleitos. “Isso significa que alguém que vote em um candidato do PT poderá ajudar a eleição de um candidato do DEM, e vice-versa”, afirmou.
 
Isso, segundo a nota da senadora, não é correto com o eleitor, porque “PT e DEM possuem projetos e visões antagônicas de sociedade e programas de governo distintos. Deixar o eleitor votar em um candidato que defende um desses projetos e na prática eleger outro que defende um projeto oposto é algo que não podemos aceitar”, disse.
 
Mesmo que o grupo não se alinhe diretamente na proporcional, a senadora acredita que os dois partidos juntos em apoio a uma candidatura majoritária deixaria transparecer a ideia de que os partidos defendem o mesmo projeto “o que é uma absoluta inverdade. Basta verificar os posicionamentos dos parlamentares do PT e do DEM no Congresso Nacional”, destaca a senadora.
 
Ainda na nota, a senadora reafirma o posicionamento da deputada Iriny Lopes, defendendo a candidatura própria do partido ao governo. “É momento para ousarmos e substituirmos a matemática puramente eleitoral pela política”, finaliza a nota.

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