Sexta, 17 Mai 2024

Com um mês de gestão, prefeitos da GV tentam imprimir marca

Com um mês de gestão, prefeitos da GV tentam imprimir marca

Os prefeitos eleitos na Grande Vitória em outubro do ano passado foram escolhidos pela população com um discurso bem parecido, o da mudança. Mas ao chegar aos postos, tiveram posturas diferentes, por conta das situações políticas encontradas nas prefeituras. Com um mês de mandato, eles tentam imprimir uma marca de início de governo.



Dentre os novos prefeitos, o que parece fazer um governo mais suave em relação ao antecessor é o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), que sucedeu João Coser (PT). O prefeito iniciou o governo excluindo o PT, que nacionalmente está no campo oposto ao de seu partido. Mas isso não significou uma postura de ataque ao prefeito antecessor. A cidade vem funcionando e as lideranças não têm sentido uma mudança radical no ambiente político.



A postura de Luciano Rezende é diferente da adotada pelos seus vizinhos de Serra e Vila Velha. Audifax Barcelos (PSB) encontrou a pior situação entre as prefeituras da Grande Vitória, com um rombo de R$ 200 milhões nos cofres públicos. Ele adotou uma postura emergencial e de corte de gastos para tentar recuperar a capacidade de investimento. Mas vai precisar de algum tempo para equilibrar as finanças.



O prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), graças a um acordo na reta final das eleições, também evita entrar em rota de colisão com a gestão passada. Primeiro porque encontrou uma boa situação financeira no município, manteve o PT do ex-prefeito Helder Salomão na gestão, e também porque foi vice-prefeito na administração passada.



Em Vila Velha, o prefeito Rodney Miranda (DEM) chegou à administração tentando impor um ritmo de impacto midiático. Mas entrando no segundo mês de gestão, o prefeito diminuiu esse ritmo. Uma das razões desse pé no freio foi o desgaste causado pela primeira ação do prefeito, de exoneração de mais de 1.200 servidores em cargos comissionados.



O desgaste aconteceu porque além de anunciar no dia seguinte que contrataria 900 comissionados, ainda nomeou parentes do presidente da Câmara de Vereadores, Ivan Carlini (PR). Desde então, as ações de Rodney têm sido mais tímidas para evitar o excesso de exposição.



Apesar da disposição dos novos prefeitos, eles ainda não sinalizaram uma tentativa de união das quatro principais prefeituras para buscar a solução de problemas comuns da região metropolitana, embora todos tenham se mostrado favoráveis. As ações continuam isoladas, o que pode fazer com que as mudanças nos municípios possam a demorar mais para serem percebidas pela população.

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