Sexta, 03 Mai 2024

Dia D para os servidores da Assembleia nesta terça-feira

Depois de três assembleias com os servidores do Legislativo nesta segunda-feira (23), funcionários e deputados terão na reunião do colégio de líderes, que acontece nesta terça (24), ao meio-dia, a última chance de entendimento sobre o projeto que estabelece o Plano de Cragos e Salários (PCD) do funcionalismo da Casa.
 
Depois de um encontro com o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), o sindicato da categoria conseguiu que a Mesa Diretora incluísse o assunto na pauta do colégio de líderes. O sindicato pretende entregar aos deputados um documento pedindo a adequação da tabela dos funcionários efetivos da Assembleia tomando como base de referência a tabela do Tribunal de Justiça do Estado, como fora prometido na elaboração do projeto.
 
Depois do veto parcial do governador Renato Casagrande à primeira proposta do Plano de Cargos e Salários, um novo projeto foi elaborado e apresentado na última sexta-feira (20). 
 
A nova proposta, porém, causou insatisfação entre os servidores, sobretudo no que diz respeito à remuneração por subsídio. Havia entendimento com o Sindicato da categoria, Sindilegis, de que a tabela de subsídio da Ales seria igual à do Tribunal de Justiça, mas isso não está sendo verificado. 
 
O sindicato observa que o vencimento no Tribunal de Justiça termina em R$ 6,9 mil, e com penduricalhos chega a R$ 9,7mil, enquanto a proposta apresentada pela Assembleia tem o valor final R$ 7,5 mil dentro do modelo de subsídio.
 
Apesar da promessa do presidente da Casa de que não vai pedir urgência na matéria, que foi lida no expediente desta segunda, a expectativa é de que o projeto seja votado nesta quarta-feira (25). Como o projeto saiu do jeito que governo ditou e a maioria no plenário votará com o governo, a reunião desta terça-feira é a última chance de os trabalhadores conseguirem algum avanço na negociação 
 
Os servidores estão, desde fevereiro, discutindo o Plano de Cargos e Salários, que após ter sido aprovado por unanimidade pelo plenário, no início de agosto, foi vetado pelo governo do Estado. Mesmo tendo a Casa orçamento para fazer o pagamento, o Executivo alegou risco de efeito cascata no funcionalismo púbico para vetar o projeto. 
 
Para os meios políticos, a discussão sobre o PCS dos servidores da Assembleia se transformou em uma disputa política. Desde então, a categoria está em estado de greve e reivindicando a derrubada do veto e promovendo uma série de manifestações na Assembleia, também, questionando a intervenção branca do Executivo no poder legislativo.

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