Sexta, 26 Abril 2024

Ex-prefeito e prefeito de Conceição da Barra têm candidaturas impugnadas

manuel_chicao_redes_sociais_leonardo_sa Redes sociais/Leonardo Sá
Redes sociais/Leonardo Sá
Dois rivais históricos na política de Conceição da Barra, norte do Estado, estão fora da disputa às eleições de 15 de novembro. O atual prefeito Francisco Bernhard Vervloet, o "Chicão" (PSB), e o ex-prefeito Manoel Pereira da Fonseca, "Manoel Pé de Boi" (Cidadania), tiveram as candidaturas a prefeito impugnadas pelo juiz eleitoral Diego Franco de Sant'Ana, em decisão adotada nessa quarta-feira (14), que rejeitou recursos apresentados pelas duas lideranças.

Com o impedimento dos dois candidatos, o cenário eleitoral no município favorece o empresário Toninho Baromeu (Patriota), que conta com o apoio de lideranças do PSB, entre elas o deputado federal e secretário de Estado da Agricultura, Paulo Foletto. No entanto, corre na Justiça uma ação de impugnação à sua candidatura. Além dele, está na disputa o presidente da Câmara e ex-prefeito interino, Mateusinho Vasconcelos (PTB).

O ex-prefeito Manoel Pé de Boi aguardava a decisão da Justiça, em processo decorrente da não prestação de contas. Recentemente, o juiz Adriano Athayde Coutinho, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), rejeitou o pedido de urgência para apreciação da justificativa por não prestar contas relacionadas às eleições de 2018, quando concorreu a deputado estadual.

Por ter as contas de campanha julgadas como não prestadas, o ex-prefeito corria o risco de ficar impedido de obter a quitação eleitoral, até julgamento de recurso, negado nessa quarta-feira. Manoel Pé de Boi lançou a pré-candidatura no último dia 8 de setembro e, à época, disse estar confiante na justificativa apresentada à Justiça Eleitoral.

Já o prefeito "Chicão", que reassumiu as funções em 25 de setembro, depois de ser cassado pela Justiça por abuso de poder político e econômico, continuava inelegível, mas, como o rival, aguardava julgamento de recurso. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia decidido, dois dias antes da posse do prefeito (23), pela anulação da cassação do mandato, mas manteve as suspensões dos direitos políticos dele e do seu vice, Jonias Dionisio (Pros).

A cassação ocorreu depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) entendeu que Chicão, quando era secretário de Assistência Social do município, incorreu em uma conduta proibida ano eleitoral, em 2016. Ele esteve à frente de um programa social que oferecia cursos profissionalizantes gratuitos à população.

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