Quarta, 01 Mai 2024

Grupo de Hartung vira alternativa para processo eleitoral no Estado

Grupo de Hartung vira alternativa para processo eleitoral no Estado
A movimentação do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) para o controle do processo eleitoral do próximo ano no Estado agora é externa. É o que mostra a nota publicada na coluna de Ilimar Franco, reproduzida nesta quinta-feira (12) no jornal A Gazeta. Nota semelhante também foi publicada na coluna de Cláudio Humberto, em A Tribuna. O que mostra que a matriz da informação é a mesma.
 
Segundo Ilimar, o PMDB estaria buscando apoio para erguer um palanque para a presidente Dilma Rousseff. O governador Renato Casagrande (PSB) teria decidido apoiar a candidatura do presidente do partido dele, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, à presidência da República. 
 
Um cenário bem diferente do que acontece no Estado, já que o governador vem tentando criar um cenário de consenso para sua reeleição. Casagrande defende uma postura de neutralidade em relação à disputa presidencial, que acolheria aliados tanto de Dilma como de Eduardo Campos em seu grupo.
 
As colunas reproduzem uma discussão que vem sendo ventilada nos meios políticos, com uma chapa que traria o senador Ricardo Ferraço (PMDB) na disputa ao governo e o ex-governador Paulo Hartung ao Senado. A composição contaria ainda com o PT na vice, provavelmente com o ex-prefeito de Vitória João Coser.
 
Essa alternativa oferecida ao PT nacional, porém, traz desconfiança tanto na cúpula petista quanto no governo federal. Isso porque o grupo de Hartung nunca se empenhou para ajudar o PT na disputa presidencial nem nas disputas com o presidente Lula, nem na primeira eleição de Dilma.
 
No PT capixaba, porém, o grupo do ex-governador não deve encontrar resistência para fazer uma composição. Até entre as correntes oposicionistas à atual gestão, o reforço para o palanque de Dilma é bem-vindo. 
 
Mas para o candidato a presidente do PT estadual, Perly Cipriano, isso não significa que o partido terá de se submeter a regras que não beneficiem o partido na disputa do próximo ano. Além de garantir a reeleição de Dilma, o partido quer uma composição que garanta a competitividade na disputa proporcional. O PT quer manter sua representatividade na Câmara, onde ocupa uma cadeira, e na Assembleia, com uma bancada de cinco deputados.

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