Sexta, 17 Mai 2024

???Hoje se privilegia muito mais projetos pessoais do que o coletivo???

???Hoje se privilegia muito mais projetos pessoais do que o coletivo???

Rogério Medeiros e Renata Oliveira



"A continuidade é da política, não das pessoas"

Luiz Inácio Lula da Silva



Liderança da corrente petista Articulação de Esquerda, o ex-deputado Otávio Baioco se dedica às movimentações internas do PT capixaba. Atuando no mandato da senadora Ana Rita Esgário, ele tem percorrido o Estado, conversado com a base, e garante: as lideranças estão se sentindo abandonadas pela direção estadual do partido.



Nesta entrevista a Século Diário, Baioco fala sobre a nova conjuntura do PT capixaba e da necessidade de o partido construir um projeto político coletivo. Hoje, na opinião do ex-deputado, o PT vem privilegiando projetos pessoais e arcos de aliança imediatistas, que acabam fortalecendo , em alguns momentos, seus principais adversários.



Baioco destaca a importância do Processo de Eleições Diretas (PEC) que acontece no final do ano, para que o PT possa começar a discutir a recuperação da proposta ideológica que deu origem ao partido, na década de 1980. Confira a entrevista.







Século Diário – O ex-deputado é uma figura que continua abraçada ao PT ideológico, tinha uma relação política e pessoal muito forte com o ex-prefeito João Coser, e se imaginava que o senhor tivesse um papel de destaque na prefeitura de Vitória, mas parece que as divergências ideológicas fizeram com que o ex-deputado não fosse para a prefeitura. Foi candidato a presidente regional do PT com essa proposta de resgate ideológico e foi muito bem votado, inclusive. Como vê a conjuntura do PT, que apoia a reeleição do presidente da Assembleia Theodorico Ferraço (DEM) e apoiou o governo Paulo Hartung (PMDB), que também não tem qualquer identidade com o partido? Como vê o PT do Espírito Santo hoje?



José Otávio Baioco – Eu sou extremamente partidário desde o início, exceto quando estava no movimento sindical, quando os dirigentes sindicais não viam a construção partidária, as nossas bases nos reconheciam como integrante do partido, mas participavam da construção partidária. Quando João assumiu a prefeitura, em um dado momento ele me convidou, mas a minha opção era o partido porque acho que é uma coisa maior. O mandato passa, a prefeitura passa, mas o partido continua. Essas coisas precisamos resgatar. O PT hoje está em uma situação dúbia, meio frágil na sua organização, justamente porque as pessoas não estão dentro do partido mais. As principais lideranças estão fora. Temos, claro, pessoas de valor, mas as principais lideranças estão no Executivo, no Legislativo, em outras questões, muitas vezes em projetos pessoais. Esse partido que tentamos ajudar na construção.



– Sua corrente presidiu o partido com Cláudio Vereza...

 

– Tentamos ajudar na construção, tanto que em 2005 foi o período em que reconstruímos o partido em todo o Espírito Santo. José Genuíno veio para fechar esse balanço com um grande evento na cidade para comemorar os 78 municípios organizados com direção municipal ou comissão provisória. E a minha decisão de priorizar o partido é justamente porque é esse o instrumento que temos para nos fortalecer. Quando eu disputei o processo de eleição interna, em 2007 e 2009, foi justamente com esse discurso: recuperar o partido. Fazer com que o partido retome um projeto coletivo e não um projeto pessoal. Infelizmente, as pessoas acham que o imediatismo é mais importante. É necessário, mas não mais importantes do que o projeto. Nós estivemos no governo em 1994, fomos vitoriosos. Fizemos um governo que para uns foi bom e para outros deixou marcas não tão agradáveis, mas foi um governo do partido. Se alguém errou, todos nós erramos juntos, porque era um governo do partido. Em 2014 vai completar 20 anos que o partido não disputa o governo do Estado, só apoiando algumas candidaturas e, inclusive, em alguns momentos apoiando informalmente.



Em 2002 apoiamos informalmente Max Mauro (PTB), em 2006 apoiamos Paulo Hartung, informalmente, e em 2010 estivemos na campanha do Renato Casagrande. Casagrande foi nosso candidato em 2008, na sucessão do Vítor Buaiz, e em 2010. Está na hora construir o próprio projeto. Temos um governo federal forte. Temos nossas deficiências? Temos nossas deficiências, mas nos dois mandatos do presidente Lula e nos dois primeiros anos da presidente Dilma, estamos marcando uma diferença no País.



– Qual a diferença desse projeto nacional do PT, que é vitorioso, e desse projeto do Espírito Santo que não consegue ser protagonista?



– Em nível nacional, o PT cresceu. No Espírito Santo, diminuiu. Em 2004 e 2008, nós tivemos 18 candidaturas a prefeito no Espírito Santo. Em 2012 nós tivemos somente 15 candidaturas a prefeito no Estado. O processo de aliança em 2004 e 2008 era muito mais restrito.



– Em 2008, o PT teve um desempenho excelente no Estado.



– Em 2008 o PT saiu vitorioso e passou a governar mais de um milhão de pessoas. Em 2012, o PT passou a governar cerca de 400 mil habitantes.



– Mas em Cachoeiro e Colatina, as forças que influenciam os prefeitos do PT são de fora do partido. Em Cachoeiro, a influência é de Camilo Cola (PMDB), e em Colatina de Guerino Balestrassi (sem partido). Os dois prefeitos foram também para Vila Velha apoiar a candidatura de Rodney Miranda (DEM) e o partido tinha candidato.



 – Isso é uma questão de projeto, talvez é o que sobra em nível nacional...



– A diferença é essa, o projeto?



– Exatamente. Quem foi o vice do PT em Vitória na eleição passada? O PMDB. Onde estava o PMDB na eleição do ano passado? Contra nós. Quem foi o vice do PT em Cariacica na eleição passada? PPS. Onde estava o PPS na eleição de 2012? O PPS estava com o PT também em Colatina e no ano passado estava no outro grupo. Em Cachoeiro, apesar de o ex-vice ter apoiado a candidatura de [Carlos] Casteglione, onde estava o partido do vice nesta eleição? No palanque do principal adversário. Então, você faz alguma alianças que servem para hoje, mas não servem para amanhã. Ou você começa de fato a construir um projeto no Estado, mesmo que não dispute a eleição imediatamente, mas que tenha a relação com as forças aliadas para não ficar alimentando os nossos adversários no futuro.



Na eleição do ano passado, o PT estava na vice do PSDB em dois municípios. Tem umas contradições que só serão corrigidas se a instância estadual der um acompanhamento maior às instâncias municipais. No interior, existe uma reclamação de um certo abandono às instâncias municipais. As pessoas vão ao interior, alguns parlamentares vão ao interior, mas a instância partidária deve ser fortalecida. É dela o papel de fortalecer as municipais. Na eleição municipal, o PT esteve junto com DEM, PPS e PSDB. Em alguns lugares com um, em outros com outro, mas estiveram juntos em 48 municípios na coligação, caminhando junto. Coisa que até 2008 era em muito menor escala. Não que as pessoas desses partidos sejam bandidas, mas na hora de influenciar o voto no município...



– Na estadual e na nacional viram adversários.



– Em toda eleição, o PT nacional lança uma resolução com os partidos que não podemos coligar ou que deve se restringir à coligação. Esses são nossos adversários nacionais. Isso deve ser avisado à base para ela se preparar. A relação de um companheiro nosso do interior é pessoal, não é ideológica, mas na hora dessa pessoa de outro partido pedir voto para um deputado, um governador ou o presidente da República, vai ter mais influência que os nossos dirigentes. O Lula perdeu em 2006 no Espírito Santo em apenas três municípios. Teve um município, inclusive, que o prefeito disse que o povo daquele município votou contra Lula porque era um povo esclarecido e na eleição de 2008 e de 2012, o PT estava junto com esse prefeito. Então falta acompanhamento, e é isso que a gente defende. Não vamos abandonar o partido, vamos continuar disputando para que ele retome suas origens. Apesar de hoje ser o partido com mais credibilidade na sociedade, mas que isso se consolide entre as lideranças do movimento social, principalmente.



– E o PED?



– Acho que o Processo de Eleição direta é maravilhoso. Tem gente que questiona. Porque lá atrás você escolhia os delegados e decidia no diretório, hoje é toda a base filiada que vota. Só que não basta votar. Tinha que participar de processos de debate interno com as três instâncias para conhecer como cada uma delas pensa. Mas os debates são restritos, são poucos debates. Nós tivemos um PT de militantes, um PT de filiados, e agora temos um PT de eleitores. E as pessoas são filiadas para votar no PED para eleger quem vai agradar.



– Este ano haverá a eleição, então este é o momento de ter esse debate que seu grupo defende, não é? Em 2009 foi uma discussão séria que incluiu inclusive o apoio ao então candidato palaciano Ricardo Ferraço (PMDB)



– Eu faço parte de uma corrente interna que é a Articulação de Esquerda. Já tivemos uma conversa esta semana e vamos começar a conversar com a base partidária sobre esse processo. Não que tenhamos que colocar chapa para disputar por disputar, mas o partido tem que discutir isso. O PED é um instrumento que você tem para disputar o partido com chapa própria ou não. Uma coisa eu tenho certeza, essa maioria que hoje controla o partido não serve mais ao PT, ela tem que mudar. Possivelmente a base partidária não acompanha esse processo. Temos que procurar a base e mostrar isso para garantir que a presidente Dilma não perca mais no Espírito Santo, para que 2014 seja uma reeleição melhor do que foi a  candidatura dela.



– A militância tem ficado à parte desse discurso, então?



– Os discursos que chegam até a base, de que o PT saiu vitorioso, não refletem a realidade. O PT não saiu vitorioso, apesar de ter feito um planejamento em 2011 e ter dito que o projeto era dobrar o número de prefeitos e o número de vereadores. Das seis prefeituras que o PT tinha, perdeu quatro. E elegeu quatro prefeituras novas. Mas perdeu Vitória e Cariacica, e eu não sou daqueles que acha que tem que vencer na Capital. Acho que se ganhar no interior, o trabalho que for feito lá tem tanta importância quanto um município grande. Mas do ponto de vista da mídia, perder Vitória é uma coisa pesada. Tínhamos seis prefeitos, ficamos com seis. Tínhamos seis vices, ficamos com sete. Tínhamos 53 vereadores, fomos para 74. E como foi a atuação do partido nessa eleição? Então, queremos que o PED sirva para fazermos esse debate. Esse espaço que vocês estão dando, serve para expor nosso ponto de vista, porque é um espaço que no partido não tem mais. As reuniões do diretório hoje são restritas apenas para quem tem mandato. A base partidária não tem mais ido às reuniões para expor seus pontos de vista, porque não interessa para certas pessoas que a base tenha esse conhecimento.



– O PT virou um partido personalista?



– Hoje se privilegia muito mais projetos pessoais do que o coletivo.



– Como o ex-deputado vê a aliança entre Coser e o ex-governador Paulo Hartung, que fez com que ele recuasse da candidatura ao governo do Estado?



– O momento era do João. Na verdade, o momento de retomarmos o governo do Estado foi 2002, quando fizemos uma prévia interna, ganhamos com o nome de João contra o nome da Brice [Bragato], e depois o João optou por ser candidato ao Senado, e aí abrimos mão da disputa e nós apoiamos informalmente Max Mauro. Em 2006, a Executiva Estadual decidiu lançar o nome de Cláudio Vereza ao governo do Estado e mais uma vez, naquele momento, todos os nossos prefeitos, exceto o de Castelo, Cleone [Nascimento], eram contra uma candidatura do PT, sinalizando já o apoio ao ex-governador Paulo Hartung. Em 2010, que tinha Ricardo Ferraço, Renato Casagrande e o João, nosso candidato sempre foi o João, que era a nossa principal figura pública. Mas ele, infelizmente, mais uma vez, deixou a disputa.



– Então, ele deixou duas vezes a oportunidade de disputar o governo do Estado?



– Na minha opinião, sim. Infelizmente, as pessoas são influenciáveis e ele não topou o projeto. Aí o Renato topou o projeto do PSB, se credenciou, e hoje é o nosso governador. Acabamos indicando o vice.



– Outro ponto sobre essa mudança de perfil do partido, que se tornou um partido de eleitor. Sua corrente que é mais coerente com a proposta inicial do PT, tem uma senadora, uma deputada federal e um deputado estadual. Aparentemente, a maior representatividade para fora do PT é da Articulação, mas isso não é capaz de fazer o grupo crescer dentro do PT. Inclusive, o que parece é que a Ana Rita não vai ter condições de disputar a reeleição para o mandato dela dentro do PT...



– Pode ter e pode não ter. Vai depender de como será a composição da chapa majoritária em 2014. Hoje o que trabalhamos na questão da Ana Rita é que nós vamos para a reeleição. Aí temos o debate dentro do partido, tem a composição da chapa majoritária com o governador Renato Casagrande.



– Mas parece que o Coser já se coloca como o candidato do partido ao Senado...



– O debate interno vai determinar essas coisas. Aí você coloca que temos a senadora Ana Rita, a deputada federal Iriny Lopes e o Cláudio Vereza... Eles são muito respeitados. São pessoas sérias, comprometidas com o partido, com os direitos humanos. Mas eu costumo dizer que a base nos adora, mas de um modo geral não vota na gente para dirigir o partido. Existe um pragmatismo do partido, um imediatismo, que as pessoas correm atrás dele. Se você não tem um projeto partidário, o que te interessa é o imediato, não o que acontecerá daqui a 10, 12 anos. Nós não queremos resolver as coisas já agora, queremos que elas aconteçam e se consolidem para que o PT tenha um projeto. Tirando a nossa base histórica e um percentual de novos filiados, a nossa sigla fica muito igual às outras. Temos que mudar essa realidade e para mudar temos que democratizar as decisões do partido. Elas têm de acontecer em todas as instâncias partidárias. O PT precisa voltar a ter um projeto coletivo e deixar de ter projetos políticos pessoais.



– Há uma tentativa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de criar musculatura para a disputa presidencial. Esse debate pode ocorrer também no Estado, já que o nosso governador é do PSB?



– Sem dúvida alguma. É aqui que vamos ter de refletir mais sobre isso. Nós elegemos um governador do PSB, esse governador tem uma liderança nacional... mas eu não acredito que o PSB nacional estará em outro palanque senão o da presidente Dilma. Até porque você não precisa discutir um projeto apenas do seu partido e o PSB está no nosso campo de aliança desde 1989.



– O PT saiu mal da eleição 2012, mas o principal adversário dele, o PSDB, saiu pior. Em Vitória não venceu nenhum dos dois, parece que a disputa está mudando de ângulo. Os vereadores do partido que venceram em Vitória tiveram uma postura interessante, embora o prefeito não tenha interesse em se aproximar do PT, um vereador ligado à Democracia Socialista (DS) aderiu imediatamente e o outro vereador que nunca foi prestigiado pelo partido manteve a postura. Como fica isso?



– Nós temos dois anos para a eleição presidencial e essa mudança pode ter um revertério. O único partido que é realmente nacional, e está estruturado em todos os municípios do Espírito Santo. Então, eu não tenho nenhum receio de que esse embate seja com PSDB ou com o PPS, ou qualquer outro. Vamos perder em algum município, é natural, mas eu tenho certeza de que nós sairemos vitoriosos na eleição de 2014. Se Renato for candidato à reeleição, vamos reeleger Renato e ter um melhor posicionamento para Dilma no Espírito Santo que tivemos nas últimas eleições. Mas quanto às contradições dos membros do nosso partido, elas vão existir sempre. Acontece quando a gente é governo e quando não é. O que faz falta mesmo para que isso diminua e o partido funcione é as instâncias passarem a funcionar, e é isso que queremos mudar. A decisão de apoio ao atual presidente da Assembleia não é uma decisão partidária. Isso não foi amplamente discutido no partido, foi uma decisão de bancada, com uma ou outra liderança do partido com o governo do Estado.



– Esta é uma situação complicada por que em Cachoeiro de Itapemirim o presidente da Assembleia é o adversário do PT...



– É uma situação constrangedora. Não perguntem ao prefeito de Cachoeiro o que ele acha disso. Não perguntem ao Rodrigo [Coelho], que vai assumir na semana que vem, e vai chegar com a coisa consolidada. Acho que o PT só vai vencer essas contradições quando as instancias partidárias funcionarem.



– Um dos homens mais próximos a Theodorico Ferraço é o deputado Roberto Carlos. Quando se olha a atuação de Roberto Carlos, parece conservadora, chegou a construir uma candidatura dele como algo de emergência. O que confirma o que o ex-deputado está falando, essas coisas acontecem por conta da falta das contradições do partido.



– Exatamente. A instância abre mão de fazer esse debate e aí as pessoas ficam livres para tomar suas decisões. A única bancada que funcionou como bancada foi a nossa, do meu tempo, que tinha, inclusive, uma assessoria de bancada. Hoje as pessoas tocam suas vidas de forma independente, personalista por isso.



– Quero insistir no exemplo de Roberto Carlos, porque é significativo, o PT da Serra estava na eleição passada no palanque de Sérgio Vidigal (PDT), e nessa eleição esteve no palanque de Audifax Barcelos (PSB), que foi o grande adversário do ex-prefeito.



–  O PT estava no governo de Sérgio Vidigal e de repente muda... teve muita coisa como a influência do governo, o desgaste do Vidigal...mas eu também não concordo com isso, não. Você segue um senhor até determinado ponto, se ele não te serve, sai logo, abandona o barco. Não espera um momento oportuno para sair. Não podemos fazer um partido de personalidades.



– Retomando o debate sobre a Assembleia, há dois problemas aí: primeiro porque foi na gestão do PT na Casa que acabou o instituto da reeleição para a Casa, e depois porque a bancada passou um cheque em branco para o presidente, que foi acusado de participação em um esquema de corrupção.



– Acusado pela ex-prefeita, pelo cunhado... e nós vamos dar apoio a uma liderança que será nossa adversária em Cachoeiro e em outros municípios no sul do Estado, com certeza. Por isso acho que este espaço que vocês estão dando é importante para chamar a atenção do partido. O povo vê isso, a população não é cega, tanto que o número de abstenção nessas eleições foi alto, as pessoas não querem votar. As nossas lideranças têm críticas porque as contradições são muito grandes. Este ano, que não é eleitoral, vamos conversar, rodar o Estado, conversando com as bases para que possamos retomar um projeto coletivo.



– E o futuro de Baioco?



– Baioco já disputou muita coisa. Entrei no mandato da senadora Ana Rita desde o início, porque é uma pessoa séria, digna e precisava de quem ajudasse nessa relação com o pessoal do interior. Acho que essa relação é importante. Meu teto é 2015, quando pretendo dar uma descansada, reduzir um pouco, não pretendo participar da instância partidária no próximo período, a não ser que seja um projeto convincente e essas coisas têm que ser refletidas. Pretendo passar um pouco mais de tempo no interior do Estado, mudando para Santa Teresa, de repente, e cuidar um pouco mais do movimento social, MPA [Movimento dos Pequenos Agricultores], MST [Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], comunidade indígena. Tem muita coisa que podemos fazer sem estar em mandato ou em instância partidária.



















 

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