Quarta, 08 Mai 2024

Olmir Castiglioni sofre nova derrota na briga por vaga na Assembleia

Olmir Castiglioni sofre nova derrota na briga por vaga na Assembleia

Um dia após sofrer um revés no Tribunal de Justiça do Estado, o vereador de Colatina Olmir Castiglioni (PSDB) amargou mais uma derrota na sua batalha contra o ex-deputado Paulo Roberto (PMDB) por uma vaga na Assembleia Legislativa.



A juíza eleitoral Rachel Durão Correia Lima, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), negou na tarde desta sexta-feira (22) a liminar pedida pelo tucano na ação que move contra o peemedebista impetrada no Tribunal, por perda de mandato em função de desfiliação partidária.



O processo foi protocolado no Tribunal na última quarta-feira (20). O tucano alega que ao mudar de partido, Paulo Roberto teria cometido infidelidade partidária, e por isso requereu a cadeira na Assembleia.



A vaga foi aberta com a eleição 2012 para prefeitos no Estado, em que três deputados da coligação formada em 2010 por PSDB/DEM/PPS/PMN foram eleitos: Rodney Miranda, em Vila Velha, e Luciano Pereira, em Barra de São Francisco, ambos do DEM, além de Luciano Rezende (PPS), eleito em Vitória.



Duas vagas já foram ocupadas pelos suplentes imediatos da coligação, mas há o questionamento sobre a terceira. Paulo Roberto em 2010 disputou a eleição pelo PMN, mas depois migrou para o PMDB, que em 2010 estava em uma outra coligação, ao lado do PT e PSB.



Castiglioni alega, com base na Resolução 22610, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que Paulo Roberto cometeu infidelidade partidária, e como a Resolução define que as vagas não pertencem ao candidato, o tucano requereu a vaga como o suplente seguinte da coligação.



Mas a juíza entendeu que, neste caso, não cabe antecipação de tutela, e negou a liminar. Não viu a verossimilhança necessária na inicial que causasse dano irreparável e, com isso, garantiu o direito de ampla defesa do peemedebista, que alega ter justa causa para a desfiliação do PMN.



A defesa de Castiglioni deve agora recorrer da decisão, levando a discussão para o Pleno do TRE, que vai analisar o mérito da questão. Com a negativa da liminar, Paulo Roberto retorna ao plenário da Assembleia, até que se tenha uma definição da Corte sobre o caso. Se sofrer nova derrota, o tucano terá ainda direito a recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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