Sexta, 17 Mai 2024

Período de recesso deve ser de conversas informais das lideranças

Período de recesso deve ser de conversas informais das lideranças
Com a proximidade do período de férias e recessos do Legislativo, a expectativa dos meios políticos é de que o debate eleitoral só volte a esquentar depois do Carnaval, quando o período pré-eleitoral será retomado com mais clareza. No Estado, porém, a pluralidade de nomes, sobretudo nas proporcionais, e a incerteza sobre a possibilidade de manutenção do palanque de unanimidade devem fazer com que as lideranças passem o período das festas conversando, ainda que informalmente. 
 
No campo nacional, a desistência da presidente Dilma Rousseff em visitar o Estado ainda este ano e a diminuição do ritmo de articulações do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), também são indícios de que as movimentações eleitorais, bastante aceleradas em 2013, merecem um período de mergulho,  principalmente para os adversários de Dilma Rousseff, depois dos resultados das últimas pesquisas apontando a manutenção de sua vantagem eleitoral. 
 
Apesar  dos movimentos do ex-presidente Lula em favor de um palanque para o ex-governador Paulo Hartung, capitaneando a aliança PMDB e PT no Estado, como estratégia de isolamento do PSB, o que colocaria em xeque a reeleição de Renato Casagrande pelo palanque único, não se sabe exatamente até onde vai a obediência das estaduais às decisões das nacionais. 
 
Por isso, o momento seria de observação das forças políticas sobre o movimento desses dois personagens do próximo ano. Além deles, é preciso também observar o comportamento do senador Magno Malta (PR). Embora seus interlocutores garantam sua participação no pleito do próximo ano, o republicano prefere o mergulho, ou para se colocar no momento certo, evitando desgastes, ou para avaliar se realmente entrará no pleito. 
 
Caso Hartung e Casagrande consigam manter a parceria, será necessário acomodar as forças políticas e pensar em uma compensação para o senador Ricardo Ferraço (PMDB), que mais uma vez ficaria no banco de reservas. 
 
Como as conversas oficiais devem começar a partir de março, com o fim do Carnaval, haverá cerca de três meses até as convenções de junho para se definir o cenário eleitoral do Espírito Santo.

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