Sábado, 04 Mai 2024

PPS decide neste fim de semana se apoia Aécio ou Campos

PPS decide neste fim de semana se apoia Aécio ou Campos
O PPS Nacional realiza a partir desta sexta-feira (6) seu 18º Congresso Nacional, em São Paulo. Na pauta, a discussão dos rumos do partido nas eleições de 2014. Isso significa escolher um palanque presidencial para o partido. O PPS vai para o encontro com três propostas: palanque próprio, apoiar Aécio Neves (PSDB-MG) ou Eduardo Campos (PSB-PE). 
 
No Espírito Santo, o partido já decidiu que vai apoiar o socialista, o que permite que o PPS caminhe com o governador Renato Casagrande na disputa pela reeleição. Apesar do esperneio do prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia, o Juninho - que se queixou que ainda não havia consenso no partido sobre o apoio ao presidenciável pernambucano -, o PPS Capixaba, no congresso estadual que reelegeu o prefeito de Vitória Luciano Rezende na presidência, deliberou pelo apoio ao socialista.
 
Além do Espírito Santo, Campos já recebeu apoio dos diretórios do PPS, em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Aécio tem aval dos diretórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A candidatura própria seria capitaneada pela ex-vereadora por São Paulo Soninha Francine, mas essa vertente tem pouco apoio dentro do partido. 
 
Em um encontro com a bancada do PPS na Câmara dos Deputados, o presidenciável tucano fez apelo para que os parlamentares defendam o apoio ao PSDB pela proximidade entre os dois partidos, que é maior do que a com o PSB. 
 
O presidente nacional do partido, Roberto Freire, faz parte da corrente que defende o apoio do partido a Eduardo Campos. Freire não participou do encontro com Aécio Neves e a ideia do presidente é de que o partido já saia do encontro deste fim de semana com uma deliberação para o próximo ano. 
 
Caminhar com os tucanos é uma proposta que não está sendo considerada pelo prefeito de Vitória, sobretudo depois da eleição municipal em que ele disputou contra o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas. Nos meios políticos, a ideia de que nacionalmente poderia haver uma composição entre tucanos e socialistas nos estados em que um dos partidos não tenham candidato ao governo. 
 
Isso pode colocar PSDB e PPS no palanque de Renato Casagrande, mas como o PPS não tem candidatura majoritária em disputa pode evitar a saia justa na campanha com um pouco de jogo de cintura do governador. 

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