Sábado, 18 Mai 2024

Suplentes de olho nas movimentações dos senadores do Estado

Eleitos em 2010, os senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB) têm mandato até 2018. Mas os suplentes dos parlamentares alimentam uma esperança de conquistar metade deste mandato, sem ter disputado sequer um voto. Quando retornarem do recesso parlamentar, os suplentes vão representar 21% do plenário da Casa, por substituições definitivas ou temporárias, como mostra levantamento do Valor Econômico dessa sexta-feira (17). 
 
A expectativa dos suplentes é uma repetição do que aconteceu em 2010, quando o então senador Renato Casagrande foi eleito para o governo do Estado, deixando metade do mandato para a primeira suplente, a hoje senadora Ana Rita (PT). 
 
Tanto Magno Malta quanto Ricardo Ferraço estão inseridos no processo de discussão da sucessão estadual. Embora Casagrande hoje apareça com uma confortável vantagem na disputa, o início do processo eleitoral alimenta a esperança de abertura de  espaço no Senado, caso um dos senadores se eleja no pleito de outubro próximo. 
 
O primeiro suplente de Magno Malta é atual secretário de Planejamento do Distrito Federal, Paulo Antenor de Oliveira, que também é funcionário de carreira da Receita Federal. O segundo suplente é o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Enivaldo dos Anjos, que deve disputar cargo proporcional na eleição deste ano pelo PSD, mas ainda não se sabe se para estadual ou federal. 
 
Ricardo Ferraço tem como primeiro suplente o empresário Sérgio Rogério de Castro, diretor da Fibrasa. O segundo suplente é José Antônio Gidoni, empresário do ramo da mineração. Ricardo Ferraço se apresentou como alternativa do partido para a disputa ao governo, mas há incompatibilidades dentro do PMDB para viabilizar sua candidatura.
 
Já Magno Malta vem alinhavando uma candidatura de oposição ao governo e estaria, segundo interlocutores, aguardando o momento mais adequado para anunciar a candidatura. 
 
Ana Rita, por sua vez, não deve disputar a reeleição para o Senado, já que o presidente regional do partido, o ex-prefeito de Vitória João Coser, cobiça a vaga. A senadora deve concorrer a uma das 30 cadeiras da Assembleia Legislativa. 

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