Sábado, 18 Mai 2024

União de forças é para dar sustentação ao governo, afirma Casagrande

União de forças é para dar sustentação ao governo, afirma Casagrande
O diálogo com lideranças políticas como o ex-governador Paulo Hartung e o senador Ricardo Ferraço, ambos do PMDB, não deve ser interpretada, necessariamente, como uma reaproximação política, já que não houve o afastamento. Esta foi a avaliação do governador Renato Casagrande sobre a leitura dos meios políticos de que estaria havendo uma reconstrução da unanimidade que o elegeu em 2010 e sustentou o governo de seu antecessor de 2002 até sua posse. 
 
Em entrevista à Rádio CBN-Vitória, na manhã desta segunda-feira (6), Casagrande afirmou que  manutenção do diálogo com outros atores do cenário político do Estado, neste momento, não significa que haverá uma composição política para a eleição e que a busca de união é de sustentação ao governo em um momento de reconstrução do Estado devido à tragédia causada pela chuva. 
 
Sobre a aparição de Hartung na reunião para definir ações de mitigação dos efeitos da chuva, no último dia 27 de dezembro, que foi vista como uma reaproximação entre os dois, o governador disse não crer que haja reaproximação, pois sempre houve diálogo. “Sempre conversei com Ricardo e com o Hartung. Isso não significa que estaremos juntos no processo eleitoral”, afirmou. 
 
O governador criticou mais uma vez a antecipação do debate eleitoral, que começou após a disputa de 2012. “Começamos 2013 discutindo eleição. Os partidos se equivocaram antecipando o debate eleitoral”, afirmou o governador, reforçando que seu objetivo é manter a base não para o processo eleitoral, mas para governar. 
 
“Consegui terminar o ano de 2013 convencendo as pessoas de que não era a hora de discutir eleição”, afirmou. Casagrande lembrou que, independentemente da manifestação de algumas lideranças, o PMDB o apoiou na Assembleia Legislativa, assim como alguns membros do PR, partido do senador Magno Malta, que mantém o suspense sobre sua candidatura ao governo do Estado.
 
Diante do cenário de destruição causado pela chuva, o governador afirmou que o ano de 2014 começa com uma tragédia no Estado e que, neste momento, vai se concentrar na reconstrução do Estado. “Só falarei de eleição a partir de maio. Independentemente do processo eleitoral, vou precisar que os partidos me ajudem a governar. Estive com todas as lideranças e vou tentar manter todos unificados em torno do governo do Estado, para sustentar o governo do Estado”, disse. 

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