Terça, 07 Mai 2024

Governo volta atrás e readmite temporários da Sesa enquanto não há nomeação de concursados

Depois de protestos e até mesmo de um boletim de ocorrência registrado contra o governo pelo Sindicato dos Servidores da Saúde do Estado (Sindsaúde), o Estado voltou atrás e revogou a demissão de trabalhadores com contrato temporário enquanto não são feitas as nomeações para as mesmas posições.



Na última quinta-feira (15), os servidores paralisaram o atendimento do Hospital Antônio Bezerra de Farias (HABF), em Vila Velha, por três horas em protesto contra as demissões. Para o Sindsaúde, os servidores precisam ser concursados, mas faltou bom senso em demitir os trabalhadores temporários enquanto as vagas não fossem preenchidas, colocando os hospitais em risco de colapso no atendimento por falta de pessoal.



Segundo o Sindsaúde, no Antônio Bezerra de Farias serão readmitidos 52 profissionais. Na última semana, o diretor do sindicato, Valdecir do Nascimento, chegou a registrar um boletim de ocorrência para resguardar os servidores diante da possibilidade de colapso no atendimento, além de se isentar de responsabilidade sobre o que poderia acontecer caso o número de servidores continuasse em estado crítico.



O Estado, seguindo determinação judicial, tem até 31 de janeiro de 2016 para nomear todos os aprovados no concurso público vigente para as vagas que estão ocupadas atualmente por temporários.



Na sentença, o desembargador Pedro Valls Feu Rosa constatou a existência de 152 enfermeiros com vínculo temporário, sendo que alguns desses contratos vinham sendo renovados desde 2006. Havia, ainda, 212 auxiliares de enfermagem, 1.110 técnicos de enfermagem, 77 farmacêuticos, cinco auxiliares de laboratório, 61 fisioterapeutas (vários com mais de um contrato), 343 médicos (também vários com mais de um vínculo em aberto) e 50 assistentes sociais todos em designação temporária.



Por força da decisão judicial, foram nomeados em 2 de outubro 12 assistentes sociais, um biólogo, 11 enfermeiros, dois farmacêuticos, cinco farmacêuticos bioquímicos, dois fisioterapeutas, dois fonoaudiólogos, dois nutricionistas, quatro odontólogos com especialidade em cirurgia bucomaxilofacial, quatro psicólogos, dois terapeutas ocupacionais, além de dez técnicos em enfermagem, cinco técnicos em imobilização ortopédica, 26 técnicos em laboratório, dois técnicos em necropsia, três técnicos em nutrição e seis técnicos em radiologia.

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