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Primeiras 24 mil doses de vacinas pediátricas chegam no Estado nesta quinta

Municípios poderão iniciar no sábado a imunização de crianças indígenas, com comorbidades e deficiências

O primeiro lote de vacinas da Pfizer contra Covid-19 destinada ao público pediátrico chegarão ao Estado na noite desta quinta-feira (13), segundo anunciou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. 

A expectativa é de que na tarde de sexta-feira (14) os imunizantes sejam encaminhados para os municípios e, no sábado (15), poderão ser aplicadas pela “ampla maioria” deles, acredita o gestor. 

Serão 24 mil doses, suficientes para imunizar as crianças indígenas, com comorbidades e com deficiências, além de iniciar a imunização do grupo etário de 11 anos, explicou Nésio Fernandes.

“A vacina é segura, eficaz, passou pelas fases 1, 2 e 3, não é experimental, foi autorizada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], foi comprada pelo governo federal e distribuída pelo plano nacional de operacionalização de enfrentamento da covid”, ressaltou.

O Espírito Santo deve receber cerca de 386 mil doses das vacinas pediátricas da Pfizer, o que equivale a 1,93% do total de 20 milhões de doses comprado pelo governo federal. Ainda não há um calendário definido para as remessas desse total, mas a expectativa do secretário capixaba é de que todas as crianças de cinco a onze anos no Estado recebem a primeira dose até o mês de março. 

Após grande polêmica, o ministro Marcelo Queiroga retirou a obrigação de prescrição médica, inicialmente estabelecida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento já havia sido banido do planejamento dos estados, conforme comunicado feito pelo Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Saúde (Conass).

A chegada dos imunizantes pediátricos acontece a menos de três semanas do início do ano letivo de 2022 no Estado, marcado para o dia três de fevereiro. Em comunicação em suas redes sociais, o secretário Vitor de Angelo afirmou que não haverá adiamento da data para que as crianças cheguem imunizadas nas salas de aula. “As escolas são seguras”, garantiu.

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