Domingo, 19 Mai 2024

Presidente do TJES se queixa de assaltos na Enseada do Suá

Presidente do TJES se queixa de assaltos na Enseada do Suá

Uma matéria publicada no site institucional do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) dá uma conotação política à insegurança generalizada no Estado, com altos índices de crimes contra à vida e o patrimônio. Com o título “Onda de insegurança e medo em torno do Palácio da Justiça”, o texto relata o aumento no número de assaltos nas imediações do Tribunal, localizado na Enseada do Suá, em Vitória. O presidente do Tribunal, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, inclusive, se mostra indignado com a situação. “Isto é uma esculhambação”, disse ele. 

 

Ao noticiar os casos de assaltos e crimes contra o patrimônio no site institucional, o Tribunal trata o problema da insegurança na região como um fato político. O desembargador, que determinou à Assessoria Militar a tomada de providências a respeito dos casos de assaltos no entorno da sede do Judiciário, passou a dar visibilidade a um problema que atinge grande parcela da população, bem como, neste caso, a publicidade da insegurança pode ser mais efetiva para que ações sejam tomadas. 
 
Além disso, a onda de assaltos no entorno do TJES vem ao encontro de bandeiras que o desembargador defende desde que foi eleito à presidência do Tribunal, em 2011, que é a garantia dos direitos fundamentais do cidadão e a segurança pública, por isso, é natural que na instituição se manifeste quando há casos de crimes ocorrendo nas proximidades da corte.
 
Na última semana aconteceram quatro assaltos nas ruas do entorno do TJES. As mulheres têm sido o alvo preferencial dos bandidos. Os servidores costumam ser abordados quando saem do trabalho e se deslocam em direção ao carro estacionado nas ruas laterais, na Praça Crisóstomo Belesa ou a algum ponto de ônibus situado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes.   
 
Os assaltantes costumam ficar escondidos atrás dos carros e quando a vítima se aproxima anunciam o assalto. Em uma dessas ações, ocorrida em um ponto de ônibus da Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, uma servidora do TJES, depois de ser assaltada com outras oito pessoas, retornou ao Tribunal e foi até o Corpo da Guarda, local em que deveriam estar policiais militares, mas não encontrou ninguém.   
 
 
 
    

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