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Para Sindbares, culpa da poluição sonora não é dos bares

Embora sem uma saída em perspectiva, o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Espírito Santo (Sindbares) busca uma solução alternativa à penalização dos bares e restaurantes do Centro de Vitória imposta pelo Termo de Compromisso Ambiental (TCA) firmado entre o Ministério Público Estadual (MPES) e Prefeitura de Vitória contra a poluição sonora na região. 
 
“Estamos criando um entendimento com a prefeitura para ajustar as pontas e evitar que isso aconteça”, diz o presidente da entidade, Wilson Kalil, que se reuniu com a prefeitura segunda-feira (6) para discutir novamente a questão. Para Kalil, a prefeitura entende que o problema não é causado por bares e restaurantes, mas pelos eventos espontâneos que acontecem em torno dos locais. “Todo mundo entende que a culpa não é do dono do bar, mas ele está sendo usado para isso”. 
 
O TCA firmado para minimizar a poluição sonora no Centro de Vitória excluiu o alvo das denúncias: os donos de bares e restaurantes do local. O acordo foi assinado apenas entre o MPES e a Prefeitura de Vitória. 
 
O termo, fruto de inquérito civil originado de reclamações de moradores, impõe medidas para reduzir os problemas de poluição sonora e mira os bares e restaurantes localizados nas ruas Sete de Setembro e entorno, Gama Rosa, Professor Baltazar e Coutinho Mascarenhas. 
 
O presidente da Associação de Moradores do Centro de Vitória (Amacentro), Everton Martins, qualificou a ação de “política”. “Foi uma ação política que visa atender um grupo de moradores ainda descontente com o resultado das eleições da Amacentro. E, unilateralmente, adota medidas para desconstruir o processo de revitalização cultural do Centro”, critica.

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