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Ainda há tempo para lutar

Neste domingo (5) serão realizadas as eleições em todo o País e o projeto dos trabalhadores, elaborado pelo movimento sindical desde 1978, está em xeque. Se o movimento sindical estivesse mais envolvido no processo político, seria uma oportunidade de o projeto ganhar mais força. No entanto, o projeto foi tocado somente pela Presidência da República, que deixou correr naturalmente. 
 
Enquanto isso, a direita se organizou e hoje o projeto que a classe trabalhadora sempre sonhou e que foi colocado em prática pela Presidência está em risco. O movimento sindical achou que somente elegendo o presidente da República estaria resolvida a questão, mas não é tão simples, já que este é um processo de melhoria constante. 
 
Se a presidente não fizer a reforma política, todas as melhorias feitas caem no esquecimento, porque os políticos não estão trabalhando em função da sociedade, mas em benefício próprio e destoar da sociedade ficou normal. O movimento precisa se empenhar na reforma, que vai fazer líderes autênticos da classe trabalhadora, uma vez que a eleição deve ser independente do poder econômico e, para isso, o estado precisa bancar as campanhas.   
 
O projeto dos trabalhadores está em risco porque os próprios líderes do movimento sindical se adaptaram ao sistema e não mais atuam em beneficio da classe trabalhadora. Este não é um projeto da presidente Dilma Rousseff, mas de toda a sociedade. 
 
O momento de rever esta posição chegou. É hora de ir para a rua e retomar o protagonismo nesta discussão. Caso a presidente Dilma vença a eleição, o projeto tem chances de seguir em frente. Por isso, este é o momento certo de tomar as ruas cobrando a reforma política, caso contrário os trabalhadores podem perder a chance de criar uma sociedade mais justa.  
 
A derrota do projeto vai acabar com a regalia dos lideres do movimento hoje. Não acredito que “há males que vêm para o bem”, o mal vem para vingar algo que não foi feito. Há 50% de chances de o projeto prosperar ou naufragar, este é o momento de lutar pela classe trabalhadora e mostrar que ninguém pode duvidar da capacidade de luta desta classe.  

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