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Apagado

 
 
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), foi o primeiro a reivindicar publicamente a função de principal cabo eleitoral do governador Renato Casagrande, antes mesmo de ser consolidado o cenário local. O tempo passou, a disputa chegou à reta final, e o prefeito até hoje não fez jus ao título. Tirando alguns eventos oficiais, como a visita de Eduardo Campos e a “hora da virada”, Luciano teve participação tímida nas atividades de campanha do socialista. Agora, diante da disputa dura que se instalou contra o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), quando Casagrande mais precisa das mobilizações de seus principais interlocutores, cadê o prefeito? Foi receber o diploma por “Excelência em Governança Pública – Foco em qualidade de vida da municipalidade”, lá na Colômbia. E exatamente num momento importantíssimo para a campanha de Casagrande, devido à visita da presidenciável Marina Silva ao Estado, nesta quinta-feira (18), o ato mais aguardado dos últimos tempos. Prefeito da segunda principal vitrine do Estado, Luciano não tem nada de protagonista na eleição deste ano. Já está com receio da mão pesada de Hartung?
 
Tiro no pé
O intrigante é que o apoio de Luciano a Casagrande, mais do que pagar a dívida do empenho do governador na sua eleição em 2012, atende a projetos futuros do próprio prefeito. Sem Ricardo Ferraço (PMDB) do lado de Casagrande, no caso de uma reeleição, Luciano é quem se credenciaria para a primeira senha da sucessão ao governo do Estado. 
 
Tiro no pé II
Expectativa que também é contemplada pela entrada de Fabrício Gandini (PPS) na vice de Casagrande. Com o projeto do governador de retomar o Senado, em 2018, Gandini ficaria oito meses à frente do governo. Um prato cheio para as pretensões futuras do prefeito de Vitória.
 
Apareceu
No final das contas, o prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV), abraçou mais a causa do que Luciano Rezende.  
 
Faz-me rir
O Ministério Público do Estado (MPES) anunciar agora que vai investigar os gastos com passagens e diárias de hotéis da ex-primeira dama Cristina Gomes, como publicou o jornal A Tribuna, é piada. Se tivesse interesse em investigar qualquer denúncia contra Hartung, abria as gavetas. 
 
Faz-me rir II
Neste caso, então, deveria ter entrado no circuito lá atrás, quando houve pedido de informação oficial do deputado estadual Sandro Locutor (PPS), deixado de escanteio pelo presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), para proteger o aliado. Aquele era o momento de investigar. Esse papo agora, só para mostrar serviço, não convence. 
 
‘X’ da questão
Ao invés de perguntas de estudantes de escola particular, o jornal A Gazeta deveria promover encontro entre os candidatos ao governo e alunos de escola pública. 
 
 
Não mesmo?

O presidente da OAB-ES, Homero Mafra, jura que a Ordem não tem partido ou candidato. Na foto, pose ao lado do candidato ao Senado pelo PT, João Coser, na comemoração ao Dia do Advogado, em agosto, no Ilha Shows, em Vitória. 

 
Não mesmo II?
Coser tem formação em Direito e lá compareceu ao lado da mulher e a filha. Se Mafra considerou apenas um abraço amigo, o mesmo não se pode dizer de Coser. O ex-prefeito postou a foto no seu Facebook de campanha. Lá só está quem o apoia.  
 
140 toques
“O candidato mascarado quer privilégios. Eu brigo para combater a corrupção no Estado”.  (Governador Renato Casagrande – PSB – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
“Negocie com estranhos como se fossem irmãos, e com irmãos como se fossem estranhos”. Curtis L. Johnson

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