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Avalanche

 
Já apareceram os escândalos das passagens e diárias de hotel de sua mulher, Cristina Gomes, da mansão secreta em Domingos Martins e, agora, volta à tona o caso do posto fantasma, nada menos do que R$ 25 milhões que sumiram do mapa, já que as obras não passaram sequer da fase de terraplanagem. E nada, até agora, do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) explicar qualquer um deles. Quando não teve como fugir, apresentou argumentos vagos, que passaram longe de convencer. No caso das passagens, disse terem sido a trabalho, mas não conseguiu explicar porque ocorreram nos finais de semana; já no da mansão, preferiu nem se manifestar em matéria de O Globo desta quarta-feira (24)passando a palavra para o advogado, que limitou-se a dizer que o terreno e o imóvel estão declarados no nome da mulher, embora especialistas reiterem que isso não o isentaria da obrigação. Lá atrás, quando estourou o escândalo do posto fantasma, mesma coisa, nada esclareceu. Em todos os casos, porém, adotou a linha de vítima. Oras, se realmente é, convoque a imprensa e prove. 
 
Bem servido
O presidente da CUT, José Carlos Nunes, conseguiu fechar apoio à sua candidatura a deputado estadual de todo o movimento sindical do Estado. Principalmente, das áreas da construção civil, metalurgia, comércio e agricultura. Nos bastidores, circulam comentários de que já foi dito, em público, que esses setores calcularam um orçamento de R$ 7,5 milhões para eleger Nunes. Cada um assumiu sua parte na campanha.
 
Bem servido II
Na declaração do presidente da CUT à Justiça Eleitoral, o valor não chega nem perto de um montante desse: R$ 213 mil. No entanto, o material distribuído pela Grande Vitória sugere gastos bem maiores. Somente de outdoor, ele já teria ultrapassado esse total. Sabe como é, dinheiro na mão, vitória nas urnas. Difícil a fórmula não funcionar. 
 
Suspeito
Essa do deputado estadual Paulo Roberto (PMDB) de não ser candidato à reeleição este ano foi no mínimo esquisita. Entrou somente como homem-bomba de Hartung, a quem presta devoção, para fazer o serviço? Ou viu que não tinha chances no norte e resolveu recuar, com receio do vexame? As duas opções anteriores?
 
Imposição
Informativo da Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo (Cadeeso) do dia 24 de julho deste ano, que selou apoio a dois candidatos na disputa deste ano – Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados -, diz muito sobre o presidente da entidade, pastor Oscar de Moura, e suas articulações eleitorais que, com razão, continuam rendendo polêmica e revolta. 
 
Imposição II
Primeiro, os pastores que assim o documento tentam vender uma legalidade à medida, dizendo que a Cadeeso se reuniu, em sua sede, com TODOS os candidatos a deputado estadual e federal – detalhe: são 571 candidatos à Assembleia e 192 à Câmara. O resultado, por votação, foi óbvio: Oseias de Moura (PRB), filho do presidente, e Reginaldo Loureiro (DEM). 
 
Imposição III
Em seguida, veio a ordem: “fica determinado que cada pastor ou dirigente de igreja se comprometa a dar ampla e plena divulgação do teor desta decisão a todos os membros da igreja”. Tem mais: “rogamos aos amados irmãos obediência” e “fidelidade”. Que coisa!
 
Imposição IV
Os nomes: além do presidente, assinam o documento Arnaldo Candeias, o próprio Oseias de Moura, Dionísio Alves Silva, Ocarly Moura, Isack Nunes Samora, Natanael Ferreira Nunes, Martin Antonio da Silva, Gersílio Ribeiro, Walter Avelino, Francisco de Assis Barbora, Edson Eugênio Vicente e Noel de Oliveira.
 
Lá e cá
O Estado tem um Gilberto Gil para chamar de seu. Ele é um dos aprovados no concurso para investigador realizado em 1993. Ato de nomeação foi publicado no Diário Oficial. 
 
Nas redes
“Um sucesso! O resultado final do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva demonstra que a sociedade brasileira deseja, sim, reformar o atual sistema político brasileiro”. (Senadora Ana Rita – PT – no Facebook)
 
PENSAMENTO:
“O valor é comum, mas as grandes almas são raras”. Bernard Joseph Saurin 

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