Domingo, 28 Abril 2024

Cadê a transparência?

Enquanto o portal da transparência de Vila Velha continua fora do ar, o prefeito Rodney Miranda (DEM) continua reclamando da dívida de R$ 60 ou R$ 80 milhões – ele não soube precisar – que tem pela frente. Mas quanto tem em caixa? E os cortes no funcionalismo? E quanto vai investir? Nesses primeiros movimentos dos prefeitos já dá para saber de que lado vão sambar os novos gestores.



Audifax Barcelos (PSB) tem um rombo no caixa da Serra, isso é inegável. Os R$ 200 milhões em dívidas vão fazer falta. O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS) adotou a prudência na movimentação. Mas os prefeitos de Vila Velha e Cariacica adotaram uma estratégia perigosa de saída. Muitas vezes a atração dos holofotes acaba mostrando mais do que se quer mostrar.



Rodney exonerou 1200 servidores, mas vai contratar 900, deixando transparecer a ideia de que tudo não passou da velha prática de acomodação de aliados e expulsão de adversários. A indisposição já conhecida de parte da imprensa com o ex-prefeito e a adesão quase submissa ao novo prefeito ajudaram na manobra.



Mas quem está na prefeitura, quem é concursado, reclama da medida, dizendo que está trabalhando o dobro, porque entra comissionado e sai comissionado e o serviço perde continuidade. Além disso, circula no município que os salários vão subir, e muito dentro da prefeitura. Mas, como eu disse no início, o portal da transparência está fora do ar. Então não dá para saber os movimentos financeiros que estão acontecendo no continente.



Já o prefeito Luciano Rezende, vem sendo criticado à boca miúda porque não adotou uma medida assim, midiática, culpam um tal acordo que teria sido costurado com o PT no segundo turno. Na ânsia de querer dar mais uma alfinetada no antigo prefeito, fica todo mundo na torcida para que ele entorne o caldo. Luciano, porém, não vem se abalando com isso, por enquanto. Sabe que seu partido não tem quadros suficientes para preencher todas as lacunas a serem abertas e vem fazendo as mudanças de acordo com a necessidade.



Como bem lembrou o professor Roberto Simões em seu artigo desta terça-feira (8), em A Gazeta, resta saber quem é que vai acompanhar essas mudanças internas nos municípios e atestar em 2016 se houve mesmo esse choque de gestão tão alardeado pelos quatro cantos.



Fragmentos:



1 – Enquanto o vereador Omir Castiglioni (PSDB) mostrava sua insatisfação com a posse de Paulo Roberto (PMDB) na suplência da Assembleia, o presidente regional do PSDB, Cesar Colnago, cuidava da posse de Marcus Mansur.



2 – Parece que o vereador de Colatina vai ficar sozinho na empreitada de lutar pela vaga. Sozinho não, ao lado dele está um outro injustiçado das manobras em favor de Paulo Roberto: o ex-deputado Jardel dos Idosos.



3 – Bem que Theodorico Ferraço (DEM) poderia ter dado espaço para o pronunciamento do deputado Euclério Sampaio (PDT) na solenidade dessa segunda. Mas no decorrer do mandato, vai ser difícil evitar que ele fale. Só se cortar o microfone.

 

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