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Greve na rua

Enquanto o representante do capitalismo brasileiro, o prefeito de São Paulo, João Dória, diz que o movimento sindical é uma minoria aventureira, o movimento encampou a Greve Geral, junto com os movimentos sociais e a ação desta sexta-feira (28) deve ser uma resposta à política antidemocrática e de achatamento da classe trabalhadora que vem sendo promovida pelo governo golpista de Michel Temer.
 
O movimento tem um apelo muito forte para a adesão. A pauta para as reformas trabalhista e da previdência não trazem qualquer vantagem ao trabalhador, muito pelo contrário, retira direitos conquistados com anos de luta. Entre as mudanças estão o aumento da idade mínima, mais tempo de contribuição, fim das aposentadorias especiais, ataque às pensões.
 
Na reforma trabalhista estão ameaçadas a férias e a jornada de trabalho, além da liberação da terceirização e quarteirização, que tanto depreciam a remuneração e as condições de vida do trabalhador. Enfim, não demorou muito tempo para que o governo golpista mostrasse sua cara conservadora e antidemocrática.
 
A última Greve Geral registrada no Brasil aconteceu em 21 de junho de 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, motivada pela política de privatização e flexibilização de direitos trabalhistas e alto índice de desemprego. A diferença é que naquele momento, a greve aconteceu em um governo legítimo, democraticamente escolhido.
 
Ao movimento de sexta-feira  acrescenta-se o caráter golpista da elite, que em busca de aumentar as vantagens do livre mercado, ainda que para isso tenha que passar por cima da classe trabalhista. Por isso, a coluna adere ao movimento e convoca os trabalhadores para uma lutar por nenhum direito a menos.
 
Ou morre lutando ou morre de fome !

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