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Negócios

A bomba Lava Jato explodiu no Estado e as delações e listas reveladas pelos ex-executivos da Odebrecht já causaram os devidos estragos às imagens das principais lideranças políticas capixabas. Passado esse primeiro impacto, o que vem pela frente? Os casos que vieram à tona até agora, envolvendo o governador Paulo Hartung (PMDB) e o antecessor Renato Casagrande (PSB), se referem às campanhas de 2010 e 2012, cujas doações foram apontadas como ilegais, realizadas por meio de caixa dois. A empreiteira, porém, continuou marcando seu território no Estado na disputa de 2014, quando o contexto político se alterou e os dois se enfrentaram numa disputa quase sangrenta. Atrás de garantir a retomada do lugar cativo que sempre ocupou nos primeiros mandatos de Hartung, principalmente após sofrer um revés durante a gestão socialista na negociação de um contrato e tanto na Serra, a empreiteira mais uma vez fez apostas altas, como indicaram dados da Justiça Eleitoral divulgados à época. As doações do Grupo Odebrecht a Hartung somaram R$ 730 mil e a Casagrande, que era o dono da caneta, R$ 770 mil. Já era tempo de Lava Jato, com a Odebrecht incluída nas investigações. A eleição acabou, o governo mudou de comando, a operação continuou a abalar a classe política, e as delações nunca mais pararam, até chegarem ao Espírito Santo. Se não fosse o atual contexto político, qual seria a “paga” da vez? Empresa, sabe como é, não doa, investe.
Sempre atual
Há quem diga que a história do posto fantasma retomada pelo deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) é velha, afinal, Euclério Sampaio (PDT) esteve lá em 2013. Mas o tema continua a despertar o interesse do eleitor. O vídeo gravado por Majeski no seu retorno ao local, divulgado nessa quinta-feira (19), repercute que é uma beleza nas redes sociais. Basta olhar os números… 
Sempre atual II
Somente no primeiro dia, no Facebook, foram 40 mil visualizações, mais de mil compartilhamentos e cerca de três mil curtidas. Daí pra frente, não parou de bombar.
Sempre atual III
Majeski, no vídeo, lembra que o dinheiro ilegal da Odebrecht, supostamente doado a políticos capixabas, é pequeno comparado aos R$ 40 milhões (valores atualizados) gastos com a obra do posto fantasma de Hartung em Mimoso do Sul, que não saiu da fase de terraplanagem. De fato, bem mais do que teria recebido o “Baianinho: pouco mais de R$ 1 milhão, para investir nas campanhas de aliados em 2010 e 2012. 
Atrás do prejuízo
A propósito, com o governador fora de alcance depois da bomba lançada em sua cabeça pelos executivos da empreiteira, quem circula o Estado para cima e para baixo é o vice César Colnago (PSDB). Haja inauguração, reunião, evento e oba-oba.
Sem vitrine
Por fala em fora de alcance, ausência sentida na segunda Caravana da Vida do senador Magno Malta (PR) nessa segunda-feira (17), em Viana: o também senador Ricardo Ferraço (PSDB). Na anterior, realizada na Serra, o tucano foi convidado especial e ficou bem no meio dos holofotes. 
Marcados
Também bomba nas redes sociais a publicação dessa quarta-feira (19) do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos), que mostra fotos e critica os deputados federais que votaram pelo regime de urgência para aprovação da Reforma Trabalhista. Já ultrapassou 1,2 mil compartilhamentos e quase 300 comentários.
Marcados II
A entidade destaca que Norma Ayub (DEM), Marcus Vicente (PP), Lelo Coimbra (PMDB) e Paulo Foletto (PSB), ao votarem em favor da proposta, agiram de forma submissa ao presidente Temer e contra os trabalhadores do País. 
140 toques
“Trata-se de um golpe à democracia proferido pelos que não aceitam a derrota e querem manter o partido [PT] atrelado ao golpista Hartung, além de continuar a ser um partido sem transparência e distante dos anseios da base militante”. (Chapa Pra Voltar a Sonhar – no Facebook – em reação à manobra que tenta anular vitória de Givalvo Vieira para o comando do PT).
PENSAMENTO:
“Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo”. Marquês de Maricá

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