Segunda, 13 Mai 2024

Sai ou não sai?

O ninho tucano parece empolgado com a possibilidade de o ex-governador Paulo Hartung aproveitar a janela de transferência e retornar ao PSDB no último dia do prazo para filiações partidárias, no início de outubro. Mas a tendência, para os meios políticos, é de que ele permaneça no PMDB, partido que segue sob seu rígido comando no Estado. 
 
O convite tucano, vindo do presidenciável do partido, o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, é atraente, mas para Hartung o momento político não é apropriado para ousadias e se tem uma coisa que o ex-governador não parece ser adepto em política é ousadia. 
 
Deixar o PMDB não seria problema para o ex-governador, que nunca teve uma marca partidária forte, mas passaria o recibo de excesso de oportunismo. A troca só seria realmente justificada se Aécio fosse o franco favorito para a eleição presidencial e ele não é. 
 
Neste caso o PMDB, que não tem candidato a presidente, deixa Hartung livre para se movimentar no Estado de acordo com seus interesses e caminhos em 2014. Sob o comando de um de seus principais emissários, o deputado federal Lelo Coimbra, o PMDB é um partido que atende aos interesses do ex-governador. 
 
Portanto, dificilmente será desta vez que o mercado político verá o reencontro de Hartung com o ninho tucano. Possivelmente, PMDB e PSDB farão uma aliança, o que fortaleceria mais o ex-governador para a disputa do próximo ano, se ele estiver em condições de disputar. 
 
Se não estiver, tem como indicar seu aliado, o senador Ricardo Ferraço. Mas essa aliança não depende só de tucanos e peemedebistas capixabas. Mas, por enquanto, fica todo mundo como está. 
 
 
Fragmentos:
 
1 – Ficou nas entrelinhas de algumas coberturas da imprensa sobre os planos de carreira dos servidores da Assembleia a impressão de que os funcionários da Casa não merecem a reestruturação. É isso mesmo? 
 
2 – A pergunta que não quer calar é: será que se as mudanças causando um impacto de R$ 160 milhões no orçamento próprio fosse em outra estrutura do poder estadual, a crítica seria a mesma?
 
3 – A religiosidade aflorou no retorno dos deputados do recesso. Pelo jeito o conceito de estado laico está cada vez mais distante do Legislativo estadual. 

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