Escolas cívico-militares na Grande Vitória preocupam profissionais da educação
A implantação de escolas cívico-militares na Grande Vitória, que começou em Viana no ano passado, começa a se tornar realidade também em outros municípios. Em Cariacica, a ordem de serviço para a primeira instituição de ensino desse tipo, que será no bairro Itanguá, foi concretizada nessa quinta-feira (18). Na Capital do Estado e Serra, os gestores também já sinalizam a possibilidade de implantar o modelo, questionado por parte da comunidade escolar, devido à gestão pautada no autoritarismo, e não na autoridade pedagógica.
Autoridade pedagógica, segundo Israel Fróis, professor e integrante do coletivo Resistência & Luta Educação, é a relação entre professor e aluno de forma dialógica, com respeito mútuo, "liberdade, e não libertinagem". Já o autoritarismo, afirma, leva a uma relação na qual os alunos apenas obedecem às ordens do professor.
Israel também faz críticas ao fato que, por meio do Decreto 10.004/2019, que trata do Programa Nacional de Escolas Cívico Militares, é estabelecido que recursos sejam repassados pelo Ministério da Educação para o Ministério da Defesa, sendo encaminhados para os estados e municípios para essas escolas.
"É uma forma de beneficiar a base aliada do presidente, como os militares, que são os responsáveis pela gestão dessas escolas", aponta. O professor também destaca que trata-se de uma forma de agradar a base eleitoral ligada às pautas morais, "atacando a criticidade, a liberdade de pensamento", sendo, portanto, "uma ameaça ao Estado Democrático de Direito".
Ele salienta, ainda, a diferença entre escola militar e escola cívico-militar. A primeira, afirma, é de carreira para as forças armadas. A segunda, é do município ou do estado, nas quais os professores "passam pelos mesmo problemas e contradições pelos quais os demais passam, além de ter que conviver com a falta de liberdade de cátedra".
Israel aponta também que as escolas cívico-militares são excludentes, uma vez que, apesar de normalmente estarem em comunidades periféricas, oferecem ensino integral, não abrindo turno noturno, impossibilitando a matrícula de quem precisa trabalhar.
A assinatura da ordem de serviço para escola cívico-militar em Cariacica foi efetivada pelo prefeito Euclério Sampaio (DEM) nessa quinta-feira, com entrega "nos próximos meses", como afirmou. Já os prefeitos da Serra, Sergio Vidigal (PDT), e de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), também sinalizaram o desejo de implantar o modelo, incentivado pelo governo federal desde o início da gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Seminário
Outro retrocesso, afirma, é a volta da possibilidade de expulsão do estudante, o que foi superado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por entender que a educação é um direito.
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Comentários: 63
Mooo!
Parabéns, e que venham mais escolas cívico-militares. Vi uma reportagem na TV quando implantou a escola CM em Viana, vi pais de alunos clamando por mais vagas e dizendo que querem seus filhos em escolas que tem ordem, disciplina e decência, o que falta nessas escolas com pseudos-professores que são mais militantes de esquerda influenciando nossos alunos, ainda mais com esses método Paulo Freire que acabou com a educação no país. Tenho mais de 50 e no meu tempo as escolas públicas ensinavam o que interessa, português, matemática, etc, umas das muitas coisas boas do regime militar.
No seu tempo a escola ensinava o que interessa, mas pelo visto você andou matando aulas de gramática.
Caro Heron. Correção: " a escola ensinava o que interessava" é a concordância verbal correta. Pelo visto, você também matou muitas aulas de gramática.
Kkkkkkkkkkk
Engraçado é não saber e corrigir os outros.
Errado. Leia novamente.
Cayo, para de passar vergonha.
Olá Cayo! Com essa turma, catequizada por Freire, é difícil dialogar.
Isso aí, Cayo. O imbecil quer corrigir os outros, mas comete erros banais.
Aqui está cheio de professor de português, as pessoas não sabem como e por onde estamos digitando e vem querer dar de mestre. Parabéns!
Que todas as escolas públicas tenham esse modelo. Assim teremos jovens preparados para o mercado de trabalho e cursar um curso superior de qualidade e nao ficar aprendendo tocar tambor que é o que aprendem com esses professores de cunho esquerdista.
Não conheço nenhum estudo que prove que o ensino militar obteve excelentes resultados. Além disso, as poucas escolas militares que existes são elitizadas, desumanizadas e não permitem o desenvolvimento de um ensino democratizado e com princípios universais.
Tb não conheço nenhum estudo que comprove isto que vc falou "as poucas escolas militares que existes são elitizadas, desumanizadas e não permitem o desenvolvimento de um ensino democratizado e com princípios universais."
parabéns senhor presidente da republica pela a iniciativa do ensino militar, pena que a esquerda fica louca vendo o bom desempenho do governo federal
#BOLSONAROREELEITOEM2022
Bora fazer campanha
Que lixo de texto! Quanta desinformação. Esquerdistas como sempre querendo espaço para doutrinar os alunos como bem entendem... por isso são contra. Nem se dão ao trabalho de mencionar os excelentes resultados que esses alunos alcançam no ENEM e institutos federais de educação. Escolas cívico-militares não implementam o autoritarismo, mas sim a disciplina e o respeito, que são fundamentais para a formação de um cidadão de bem.
O que seria um cidadão de bem?
O deputado daniel silveira, preso esses dias, provavelmente deve ser o modelo desse povo sobre o que é um cidadão de bem. rs...
Silveira falou as verdades que os covardes nunca tiveram a coragem de dizer. Por isso que o país está bagunçado. Aí quando surge uma oportunidade para os alunos aprenderem realmente o que interessa, ainda existem pessoas que criticam.
Parabéns, faço minha suas palavras.
Os números dos colégios militares são positivos. Não há desvios, alunos disciplinados e professores respeitados. Procure a um professor de escolas militares se eles querem voltar para a bagunça. Alguns estão falando que as escolas existem para apoiar o presidente, mas esquecem que elas existem a muitos anos e sempre tiveram resultados positivos. Perguntem à mãe de um aluno e ouça o que ela vai lhe responder. Alunos não são expulsos. São transferidos quando não querem nada com a vida e ficam reprovados ou cometem baderna. Esse professor aí que fala de democracia, só quer que existam as escolas e as regras que ele defende. Que democracia é essa? Vão procurar melhorar o ensino dos colégios onde vcs ministram aulas e não encham o saco.