Terça, 21 Mai 2024

Apesar da desaprovação de lideranças dos dois partidos, coligação entre PT e DEM avança

Apesar da desaprovação de lideranças dos dois partidos, coligação entre PT e DEM avança
Mesmo com reações contrárias de lideranças dos dois partidos, a coligação entre PT e DEM na proporcional estaria próxima de sair do campo das ideias e se concretizar. No campo nacional PT e DEM estão em lados opostos na eleição deste ano e há uma resolução da direção petista para que o partido não faça coligação com as legendas de oposição, mas a cúpula petista no Estado aposta que a resolução se restrinja às discussões majoritárias.
 
A entrada do DEM como parceiro de proporcional ajudaria a aliviar a pesada chapa de PT e PMDB, sobretudo na disputa estadual. O PMDB tem sete deputados na Assembleia e o PT cinco. Mesmo o deputado Claudio Vereza tendo anunciado que não vai disputar a reeleição para o sétimo mandato e o PMDB tente convencer a deputada Solange Lube a disputar a eleição para federal, a chapa fica ainda pesada.
 
Com o DEM, que tem três deputados, a perna fica mais leve, embora não resolva o problema por completo. A coligação ajuda na verdade o PMDB. PT e DEM têm um peso parecido. Na Assembleia, só o deputado Claudio Vereza se posicionou contrário à movimentação. Os deputados Rodrigo Coelho e Roberto Carlos, em entrevista ao jornal A Tribuna acharam factível a aliança. 
 
O presidente da Casa, deputado Theodorico Ferraço (DEM), também se posicionou favorável à aliança proporcional. Já o deputado Atayde Armani reagiu à articulação das cúpulas dos dois partidos, afirmando que os posicionamentos são muito diferentes para fazer a coligação. Para Armani, unir PT e DEM é o mesmo que tentar misturar "água e óleo".
 
No PT, a reação veio primeiro da deputada federal Iriny Lopes, que publicou artigo defendendo candidatura própria do partido, diante da incerteza de que o ex-governador Paulo Hartung assumirá a candidatura da presidente Dilma Rousseff no Estado. Já a senadora Ana Rita, além defender a candidatura própria nos mesmos termos, lembrou da confusão que pode ser gerada na cabeça do eleitor em uma chapa com partidos tão diferentes. 
 
Isso porque, como o voto proporcional vai para a coligação, logo ao votar em um candidato do PT, o eleitor pode acabar elegendo um deputado do DEM ou vice-versa. 

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