Quarta, 01 Mai 2024

Assediado pelos principais palanques, PDT vive conflito interno

Assediado pelos principais palanques, PDT vive conflito interno
O PDT é considerado pelos meios políticos uma das grandes noivas da eleição deste ano. Sem pretensões majoritárias para este ano e o segundo em número de filiados no Estado, o partido é uma força auxiliar desejada pelos palanques colocados para a disputa de outubro próximo. Mas o caminho a ser seguido vem dividindo internamente a sigla.
 
Para algumas lideranças, o foco de sua principal estrela, Sérgio Vidigal, na disputa de 2016, é que vem dividindo as opiniões dentro do partido. O partido pode fechar um acordo com o PMDB, indicando o vice. Também discutiu com o governador Renato Casagrande e nessa segunda-feira (12) se reuniu com o senador Magno Malta (PR). 
 
Internamente, os movimentos de Vidigal causam divisão. O ex-prefeito da Serra tem uma parceria de longa data com Magno Malta, mas diante da indefinição do republicano sobre sua participação no pleito deste ano, o pedetista tem dois caminhos a seguir: ou ficar no palanque de Casagrande ou aderir ao palanque do PMDB. 
 
Com Casagrande há dois empecilhos, o primeiro deles é ligado à eleição nacional, já que o governador assumiu a candidatura de Eduardo Campos e o PDT está fechado nacionalmente com a reeleição de Dilma Rousseff. O outro motivo é relativo a seu projeto pessoal de retorno à prefeitura da Serra. Isso porque no palanque do governador está seu principal adversário no município, o prefeito Audifax Barcelos, que o derrotou na disputa de 2012. 
 
Vidigal insiste que sua principal preocupação na eleição deste ano é a disputa de deputado federal, para que o partido mantenha participação na bancada. O nome em mais condições para garantir a vaga é o do próprio Vidigal. Entre os deputados estaduais, a movimentação é dividida também.
 
Euclério Sampaio e Da Vitória são considerados em condições de levarem suas próprias candidaturas independendo de apoios. Já Aparecida Denadai precisaria de apoio político para disputar a reeleição. Luiz Durão pode ter sua candidatura afetada pelo desempenho do aliado, o prefeito de Linhares Nozinho Correia, mas seu nome está sendo negociado como o indicado para vice, nas conversas do partido com os palanques colocados para a disputa estadual.

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