Bancada do PMDB pressiona cúpula, mas não deve arrancar decisão nas próximas semanas
A bancada do PMDB na Assembleia Legislativa se reúne após o carnaval para discutir a indefinição do partido na disputa eleitoral deste ano. Os deputados sonham em permanecer no palanque palaciano para tentar reeleger o maior número possível entre os sete parlamentares que compõem o grupo. Mas a tendência é de que não haja nenhuma definição sobre o posicionamento do partido no pleito nos próximos semanas.
O grupo quer se reunir com o ex-governador Paulo Hartung e o senador Ricardo Ferraço para cobrar um posicionamento sobre a iniciativa das lideranças em erguer um palanque alternativo ao governo encabeçado por um dos dois. O ex-governador pode ainda disputar o Senado. Mas os possíveis candidatos tentam adiar para as vésperas do período de convenções, em junho, essa definição.
Para os deputados, a estratégia é prejudicial, já que o tamanho da bancada dificulta a acomodação dos parlamentares em qualquer palanque. Sozinho, o grupo teria muito problema em conseguir um desempenho que garantisse pelo menos a eleição de metade da bancada. No palanque de Casagrande já estariam mais de 20 partidos, deixando quase nenhuma força política para se alinhar ao PMDB.
Neste sentido, o grupo iniciou, ainda no final do ano passado, um movimento para pressionar a cúpula peemedebista. A unidade dos parlamentares deu força para que pudessem cobrar uma posição do presidente regional do partido, deputado federal Lelo Coimbra.
Hoje a unidade está fragilizada pela quebra de conjunto. Os deputados passaram a defender seus interesses próprios, mas a maioria ainda defende a permanência na base de Casagrande.
Outro movimento da bancada foi o de tentar aliviar a chapa estadual, escolhendo um dos parlamentares para disputar a eleição de deputado federal. O primeiro nome pensado foi da deputada Solange Lube. Diante da negativa da parlamentar, os colegas se voltaram para o deputado Marcelo Santos, mas ele também estaria achando o cenário estadual mais apropriado.
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