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‘Bolsonaro mata a democracia e fragiliza as instituições’, aponta Contarato

Senador defende candidatura de Renato Casagrande e crê na vitória de Lula para “tirar o Brasil dessa situação”

Um dos principais defensores da candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República, o senador Fabiano Contarato (PT), desde o mês de setembro eleitor declarado também da reeleição do governador Renato Casagrande (PSB), afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não sabe viver a democracia e enfraquece as instituições. A declaração foi dada a Século Diário na noite dessa quinta-feira (27), nas comemorações dos 77 anos do ex-presidente Lula, em Vitória.

“Esse senhor enfraquece as instituições e mata a democracia”, ressaltou o senador, enfatizando que “Bolsonaro ataca a Ordem dos Advogados do Brasil [OAB] e sistematicamente a imprensa; faz movimentos antidemocráticos contra o Supremo; reduz a participação da sociedade civil; criminaliza ONGs; e numa pandemia nunca percorre um hospital público para se solidarizar com as mais de 700 mil famílias que tiveram pessoas que perderam a vida”.

Contarato se empenha na campanha de Lula desde o início do processo eleitoral, mas mantinha silêncio com relação a Casagrande, situação estabelecidada desde a retirada de sua candidatura ao governo, em julho. Em setembro, em nota distribuída à imprensa, declarou o voto e passou a participar de atos de campanha, discretamente.

“Declaro meu voto em Casagrande para o governo, na absoluta certeza de que o Estado terá um gestor comprometido com a geração de emprego, a saúde, os direitos humanos, a educação, a atenção aos mais pobres e aos que passam fome neste país desgovernado por Bolsonaro”, disse na época.

Nessa quinta-feira, Contarato afirmou que espera que a “sociedade reconheça o trabalho do governador Casagrande, extremamente experiente, que já foi deputado estadual e federal, senador e governador, e já demonstrou que sabe o que é uma gestão para uma saúde social. Espero também que o Espírito Santo reconduza-o ao cargo”, reforçou.

No campo nacional, apontou para o que está em jogo, “a defesa intransigente da democracia e eu espero que no dia 30 a população brasileira vai ter a serenidade de eleger o presidente Lula para recolocar o Brasil nos trilhos e nós voltarmos a respirar com paz e tranquilidade, especialmente nesse momento agora de muita animosidade, de uma política de ódio, de ataque às instituições”.

Ao analisar a nova composição do Congresso Nacional, resultante das eleições de 2 de outubro, majoritariamente de uma centro-direita muito forte, disse acreditar no diálogo e no poder de articulação do presidente Lula, se for eleito neste domingo (30), como o senador acredita.

“Eu já tive seis ou sete reuniões com o presidente Lula e ele é uma pessoa – um verdadeiro estadista -, centrada, equilibrada, basta ver o que ele passou, e sabe articular. Tenho certeza de que o diálogo vai prevalecer e ele saberá conversar com todos esses parlamentares que terão, sim, a hombridade de entender que a democracia é o caminho para tirar o Brasil dessa situação, para gente gerar emprego e renda, alavancar a economia, e garantir uma saúde pública de qualidade.

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