Sábado, 04 Mai 2024

Candidatura ao Senado do PSDB envolve interesses do grupo do ex-governador Paulo Hartung

Candidatura ao Senado do PSDB envolve interesses do grupo do ex-governador Paulo Hartung
Causou estranheza em parte do ninho tucano o surgimento no último fim de semana da possibilidade de o partido investir na candidatura da ex-deputada federal Rita Camata ao Senado. Segundo notícia do jornal A Tribuna, a história surgiu com a manifestação do presidenciável tucano, o senador Aécio Neves, do desejo da candidatura de Rita Camata. 
 
Nos meios políticos, porém, a movimentação foi vista como uma reação de um grupo de tucanos contrários à manifestação de parte do ninho em favor da candidatura do coronel Sérgio Aurich. Desafeto do ex-governador, um grupo no PSDB, que é ligado a Hartung, estaria se movimentando para tentar barrar a candidatura de Aurich, que tem apoio sobretudo em setores mais jovens do partido.
 
Esta é a segunda tentativa de tentar desidratar a candidatura de Aurich ao Senado. A primeira foi com a movimentação em torno do ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas. Mas o tucano não teria topado o desafio, já que precisa se credenciar no Estado para as eleições municipais e o Senado seria um passo muito distante dessa meta.
 
Para os observadores do processo, o partido alimentou durante algum tempo a expectativa de Hartung retornar ao PSDB, uma possibilidade arrefecida com a ida de aliados do ex-governador para o partido, casos de Paulo Rui Carnelli e Anselmo Tozi. Mas isso não aconteceu.
 
Uma aliança com o PMDB fica inviabilizada, já que o partido deve se coligar com o PT no Estado, o que afastaria o ninho tucano do palanque de Hartung em 2014. O partido estaria reservando a vaga para que Hartung pudesse disputar o cargo pelo ninho tucano ou em uma aliança.  
 
Rita Camata, que disputou o Senado em 2010 e não teve um desempenho esperado para seu capital político, dificilmente topará a empreitada de disputar o Senado. Dentro do partido, apesar das falas das lideranças, a base teria predileção pela candidatura de Aurich, o que não agrada ao ex-governador, de quem o coronel é desafeto desde que Aurich deixou o governo Paulo Hartung com críticas à gestão da área de segurança. 

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