Em discurso emocionado, Contarato contagia convencionais do PR e PSC
Se o senador Magno Malta ainda não sabe se o partido lançará candidatura própria ao governo, de uma coisa ele tem certeza: Fabiano Contarato é candidatíssimo ao Senado. Em seu discurso, na convenção estadual do PR-PSC, neste domingo (29), o delagado de Delitos de Trânsito se emocionou e contagiou os convencionais, que por várias vezes o interromperam para saudá-lo.
O candidato do PR ao Senado fez um discurso forte em defesa da família e dos valores cristãos. Disse que a cada dia tem mais certeza de que fez a escolha certa ao se filiar ao PR como partido. Revelou que foi assediado por todos os partidos, exceto o PT, mas que só o PR o tratou com respeito desde o início. "Fui criticado por ser católico e ter me filiado ao PR. Mas sou, acima de tudo, cristão, e o PR soube entender isso. Minha religião é o amor e o meu o Deus é o próximo".
Contarato admitiu que mudou seu conceito sobre a política. Disse que antes, quando as pessoas sugeriam que ele deveria defender suas bandeiras entrando para a política, se sentia ofendido. Para explicar sua mudança de opinião, Contarato citou Martin Luther King. "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Após citar o pastor protestante norte-americano, disse que só era possível melhorar a política se mais pessoas de bens entrassem na política. "Não podemos ficar omissos".
Contarato também fez um desabafo. Usou a expressão "condomínio de poder" para criticar alguns partidos que o assediaram quando decidiu ser candidato. Recordou que depois que assumiu sua candidatura passou a ser satanizado pela mídia corporativa. "Uma mídia que não permite que todos sejam tratados com igualdade perante a lei".
Depois do discurso do delegado, Magno Malta exaltou a entrada de Contarato no PR. Além do candidato a senador, a deputada federal e presidente regional do PSC, Lauriete, e o deputado estadual Gilsinho Lopes, também foram tratados como "pratas da casa" por Magno Malta.
O senador reconheceu a fidelidade de Gilsinho, ao lembrar que na debandada do PR - quando saíram Vandinho Leite, Neucimar Fraga e Glauber Coelho - o deputado se manteve firme ao seu lado. Sem citar os nomes dos ex-correligionários que abandonaram o PR, Malta soltou mais uma frase de efeito, um recado aos "traidores": "Os oportunistas são como moscas de padaria. Só querem estar onde tem doce", comparou
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