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Escândalo envolvendo ex-prefeito prejudica aliado em Guarapari

A 19 dias da nova eleição no município de Guarapari, um novo escândalo político envolvendo o ex-prefeito Edson Magalhães (sem partido)  deve trazer reflexos no cenário eleitoral. Preso na manhã desta terça-feira (15), Magalhães é o principal cabo eleitoral do candidato Orly Gomes (DEM), que foi candidato a vice na eleição de outubro passado.

O desgaste trazido pela prisão de Magalhães, que ganha destaque nacional pode prejudicar ainda mais a transferência de votos, que já não vinha mostrando sinais de desgaste. Por outro lado, quem deve se beneficiar com a novidade no pleito é o candidato do PSL, Carlos Von, que vinha em ascensão nos últimos dias na preferência do eleitor.

Segundo os meios políticos locais, a nova eleição, que conta com cinco nomes na disputa, mostrava uma ligeira vantagem para Von.  Mas o cenário estaria embolado com Orly Gomes e Ricardo Conde (PSB), que seguem de perto o candidato do PSL.

A expectativa agora é que o demista sofra as consequências do desgaste trazido pela prisão de Magalhães. Von, como representa uma novidade no pleito – embora tenha ficado em terceiro na última eleição – sai beneficiado. Até porque ele terá mais tempo de televisão no horário eleitoral que começa nesta sexta-feira (18).

A prisão de Edson Magalhães foi um balde de água fria na movimentação do presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), padrinho político do ex-prefeito, e que esteve nessa segunda-feira (14) no município acompanhado do filho, o senador Ricardo Ferraço (PMDB), para pedir votos para o aliado de Edson Magalhães.

Ferraço saiu derrotado das eleições de outubro passado, já que os candidatos por ele apoiados não lograram êxito na disputa. Quem também esteve com Ferraço no palanque de Guarapari foi o ex-governador Paulo Hartung. A nova eleição em Guarapari seria um último nicho para que Ferraço e Hartung conquistassem espaço político.

A nova eleição em Guarapari acontecerá no próximo dia 3 de fevereiro, por determinação da Justiça Eleitoral, que considerou os votos de Edson Magalhães inválidos na eleição de outubro. A Justiça Eleitoral entendeu que o ex-prefeito estaria disputando o terceiro mandato consecutivo.

 

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