Euclério 'lança' candidatura ao governo e critica deboche dos colegas
O deputado Euclério Sampaio (PDT) visivelmente contrariado pela forma como os colegas de plenário trataram sua intenção de disputar o governo do Estado, fez um pronunciamento na tribuna da Assembleia na sessão desta terça-feira (25). Euclerio quer se lançar como nome de oposição ao governador Renato Casagrande, mas seu partido estaria prestes a fechar a aliança com o palanque palaciano.
Mas o que parece ter irritado o deputado foi o que ele chamou de “deboche” dos colegas de plenário e servidores da Assembleia sobre sua disposição de disputar a eleição. Desta vez, Euclério não discursou de improviso, como lhe é peculiar. Ele foi à tribuna para legitimar seu nome na corrida ao Palácio Anchieta.
O pedetista citou lideranças políticas que iniciaram o processo eleitoral desacreditadas como ele. Recordou o caso do ex-governador Albuíno Azeredo, que disputou contra o favoritismo de José Ignácio Ferreira e se tornou o primeiro negro a governar um estado no Brasil.
Também destacou a disputa pela prefeitura de Vitória em 2004, quando o candidato do então prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, o tucano Cesar Colnago foi derrotado pelo petista João Coser. O deputado afirmou que qualquer nome que se coloque como oposição ao governador deve ser considerado de importância, já que, segundo o deputado, o atual governo não atende aos interesses da sociedade.
Mesmo com toda a disposição do deputado em disputar a eleição majoritária, o interesse do PDT estadual está na proporcional. Mesmo com o aval da nacional para negociar a vice no palanque de Casagrande, o partido foca sua estratégia na garantia da cadeira de deputado federal, tendo como principal nome na disputa o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal.
Outra meta do partido é a própria Assembleia. O PDT tem hoje quatro deputados estaduais: Euclério, Luiz Durão, Josias Da Vitória e Aparecida Denadai. O quarteto forma uma das maiores bancadas da Casa, ficando atrás apenas de PMDB e PT. A intenção é de, pelo menos, manter a bancada atual.
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