Segunda, 20 Mai 2024

Luiz Paulo quer trazer debate da agenda nacional para o Estado

Luiz Paulo quer trazer debate da agenda nacional para o Estado
Depois de lançar sua pré-candidatura ao Senado, nessa segunda-feira (26), o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo se desincompatibilizou do cargo de assessoria que desempenhava no gabinete do senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB. Apesar de ainda ter agenda em Brasília, já que é presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), Luiz Paulo quer estar cada vez mais próximo da movimentação política no Estado.
 
A classe política ainda discute como será feita a acomodação do PSDB no cenário eleitoral do Espírito Santo. Uma situação que caminha para uma solução, no sentido de o partido se unir ao palanque do PSB, do governador Renato Casagrande. 
 
A decisão deve sair até o próximo dia 21 de junho, quando o PSDB realizará sua convenção partidária, na Câmara de Vitória. A candidatura de Luiz Paulo deve ser abonada pelos tucanos e o projeto para a campanha já está pronto e segue o conceito do programa nacional, baseado em três palavras: confiança, cidadania e prosperidade.
 
A primeira dimensão de sua candidatura, segundo Luiz Paulo, é trazer a discussão da agenda nacional para o Espírito Santo. Existe uma agenda que precisa ser discutida, segundo ele, de questões estruturais que precisam ser enfrentadas. “Ficou claro e o próprio governo do PT admitiu que é impossível fazer os investimentos sem o apoio da iniciativa privada, que o crescimento econômico não era só o crescimento do consumo porque isso tem um teto”, afirmou Luiz Paulo. 
 
O tucano também disse que é preciso fazer uma discussão política, no sentido de recuperar a autonomia das unidades federadas. Para ele, a Presidência da República concentrou o protagonismo das decisões políticas e administrativas, o que causou o enfraquecimento dos municípios. 
 
Luiz Paulo pauta sua campanha na ideia de que é preciso inserir o Estado nas grandes discussões nacionais. “No Senado, vou trabalhar pensando no Espírito Santo, mas mostrando que muitas das ações pensadas aqui dependem de uma mudança de postura nacional. Temos que nos alinharmos com todos aqueles que pensam no enfrentamento dessa agenda, já que o esgotamento desse modelo é uma constatação absoluta”, afirmou.
 
Neste sentido, destaca, será necessário para mudar a postura do Estado diante da discussão nacional, acabando com o complexo de inferioridade do Espírito Santo em relação ao governo federal e ao Brasil. “Isso nos faz muito mal, temos que jogar isso da janela, ou da Terceira Ponte", brincou. E acrescentou: "Isso nos atrapalha. É preciso uma mudança de compreensão para solucionar nossos próprios problemas”, disse. 
 
Para o ex-prefeito, esse sentido foi exacerbado nos últimos anos, com a subserviência dos municípios e dos estados ao governo federal, que apequenou os líderes regionais. “A relação é de subserviência em troca de migalhas de poder. O centro do poder não está aqui. Eu não vou lá para conseguir coisas em troca de ser bonzinho, ser subserviente", afirmou. 

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