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‘Me insiro no cenário eleitoral de Marataízes como uma opção jovem’

Guilherme Nascimento, educador e produtor cultural, é pré-candidato a prefeito pelo Psol 

Divulgação

O educador e produtor cultural Guilherme Nascimento (Psol) anunciou, nessa terça-feira (6), a oficialização de sua pré-candidatura a prefeito de Marataízes, no litoral sul do Estado, visando as eleições municipais de outubro deste ano. Ele é conhecido no município por coordenar a Casa Roxa, espaço cultural que desenvolve diversas ações no município.

Guilherme também foi candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim em 2020 pelo mesmo Partido Socialismo e Liberdade, quando obteve 277 votos e ficou na última colocação. O Psol forma uma federação a nível nacional com a Rede Sustentabilidade, mas a sigla não está organizada em Marataízes – os diretórios estaduais dos dois partidos deverão se reunir após o Carnaval para se alinharem em relação às candidaturas municipais no Espírito Santo.

Além do educador e produtor cultural, Samara Abreu, que já disputou como candidata a vereadora e deputada estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), tentará novamente uma vaga no Poder Legislativo pelo Psol. Samara também lidera uma campanha de filiação de novos quadros no município.

“Me insiro nesse cenário eleitoral de Marataízes como uma nova opção, jovem, contemporânea. O objetivo é pegar o que deu certo em outros municípios brasileiros e de outros países e trazer para cá. É preciso parar com essa visão de coronelismo, política de pai pra filho, com mesmos grupos que se perpetuam no poder, ou de grandes empresários no setor público”, afirma Guilherme.

Ele classifica o cenário de pré-candidatos a prefeito de Marataízes como “trágico”. Luiz do Capinzal (Republicanos), o escolhido do atual prefeito Tininho (PSB) como candidato a sucedê-lo, representa, em sua opinião, a “continuidade de uma gestão que se arrasta há mais de 15 anos” e com “indícios de ilegalidades”.

Também não traria novidades o vice-prefeito de Marataízes, Jaiminho Machado (PDT), que chegou a assumir a prefeitura quando Tininho foi afastado e acabou rompendo com o atual chefe do Executivo. “A gente vê um cenário de coronelismo que se perpetua, com essa constante situação de prefeito que é afastado e assume o vice, mas depois volta. É tudo o mesmo grupo político, por mais que seja diferente”, opina.

Já Toninho Bitencourt (Podemos), ex-prefeito e segundo colocado nas eleições de 2020, é avaliado como um retorno a uma perspectiva já gasta da política local. “Representa uma visão antiga de cidade e de governo. Tendo boas intenções ou não, representa o tradicionalismo, o voltar ao passado, e tudo o que volta ao passado não é muito bom. Eu vejo que Marataízes tem que sair dessas opções de Luisinho, Jaiminho, Tininho, Toninho. É mais do mesmo”, argumenta.

O empresário Júnior do Jucy (sem partido), por sua vez, representaria um “grande risco”. “A gestão privada é muito diferente da pública. A gente não pode tratar a máquina pública com uma visão administrativa do capitalismo, do lucro, gestão pública deve ser humanizada”, comenta.

O pré-candidato do Psol critica ainda a gestão de Tininho por, em sua visão, privilegiar “grandes obras para os turistas”, como a revitalização da orla da praia central e da Lagoa do Meio, e não fornecer infraestrutura adequada para questões caras a quem mora no município, como pontos de ônibus com abrigos adequados, calçadas cidadãs e iluminação pública.

Ele também tem como proposta “ousada” para eventuais quatro anos de governo a implementação gradual de isenção de tarifas de água e de transporte para as famílias de Marataízes, começando por aquelas que estão no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnica).

“O que a gente vai trabalhar não é infraestrutura de milhões, mas uma infraestrutura humanizada. Um exemplo é a orla, que foi feita com uma ciclovia que é para turista, mas a maioria dos trabalhadores da Barra de Itapemirim vai de casa para o trabalho de bicicleta, e naquela área não tem ciclovia. Então, você dá um investimento prioritário para o turismo, mas não dá infraestrutura para o morador de Marataízes”, critica.


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https://www.seculodiario.com.br/politica/quero-continuar-o-trabalho-do-prefeito-tininho

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