Sexta, 03 Mai 2024

Palanque para reeleição de Dilma no Estado é prioridade para o PT

Palanque para reeleição de Dilma no Estado é prioridade para o PT

Na reunião entre o governador Renato Casagrande e representantes das diferentes correntes petistas, na última sexta-feira (19), não houve deliberações, mas trouxe apontamentos sobre o processo eleitoral do próximo ano. Mesmo com muitas divergências internas sobre o posicionamento do PT em 2014, um ponto não se discute dentro do partido: a prioridade para o palanque de reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado.



Os petistas colocaram na mesa de negociação com o governador a problemática nacional. Dilma perdeu nos dois turnos no Espírito Santo, em 2010. Diante dos reveses, fortalecer o palanque da presidente no Estado para sua candidatura à reeleição em 2014 é um ponto que os petistas têm como meta primeira.



Nesse sentido, as lideranças do partido entendem que com a efetivação da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB , não há condições de Casagrande permanecer no palanque de Dilma.



Isso porque o socialista tem se aproximado do grupo do senador mineiro Aécio Neves, do PSDB, adversário histórico do PT. Por isso, os petistas acreditam que Campos deve caminhar com os tucanos em um possível segundo turno. O cenário nacional pressiona a composição local, já que o partido fará sua movimentação política tendo como limite as articulações presidenciais.



Já o governador Renato Casagrande apresentou sua candidatura à reeleição como um tema irreversível e reforçou a intenção de manter o tripé partidário que sustentou seu palanque em 2010, com PT, PSB e PMDB. Governador e petistas também colocaram na mesa de discussão a possibilidade de o senador Magno Malta (PR) disputar a eleição ao governo em contraponto à candidatura de Casagrande, podendo funcionar como uma alternativa para o palanque de Dilma no Estado.



A candidatura do senador foi encarada na reunião sem grandes problemas tanto pelo governo quanto pelo partido. Casagrande, porém, reforça o desejo de manter a discussão sobre governo, vice e Senado, restrita aos três partidos que formam o núcleo de seu governo.



Os petistas aproveitaram o encontro para reclamar mais atenção à bancada na Assembleia e aos prefeitos do partido. Os prefeitos de Colatina, Leonardo Deptulski e de Cachoeiro, Carlos Casteglioni, vêm se queixando, desde a eleição do ano passado, da falta de apoio de Casagrande em suas bases. Na Assembleia, o principal pleito hoje é pela indicação do deputado Cláudio Vereza para a vaga a ser aberta em maio no Tribunal de Contas do Estado (TCES).



 

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