Sábado, 27 Abril 2024

Pará e Paraná também entram na briga por vagas proporcionais

Paraná e Paraíba são aliados do Espírito Santo na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), 4947 protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que redefine a distribuição de vagas na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas. 
 
Já o Estado do Pará também ingressou no Supremo para se manifestar em relação ao assunto, mas para apresentar o contraditório. O procurador-geral do Pará, Antônio Saboia de Melo Neto, alega que a controvérsia posta, trazendo como pano de fundo a questão competencial (se do TSE ou se do Congresso Nacional) relativa à definição numérica da representação política dos Estados. 
 
O procurador afirma ainda que com reflexos na formatação de sua própria Assembleia Legislativa há interesse jurídico e material na solução a ser dada ao pleito, por isso quer contribuir no julgamento na qualidade de amicus curiae, ou seja, interessado no tema, independente de estarem contra ou favor.
 
No caso, Paraná e a Paraíba são solidários a pleito do Espírito Santo porque obviamente  enfrentam o mesmo problema.  Já o Pará tem interesse na ação porque a invés de diminuir irá aumentar o número de deputados na Assembleia e Câmara. 
 
Se a regra for mantida, o Espírito Santo perderá um deputado federal, passando a contar com nove parlamentares na Câmara; e três deputados estaduais, reduzindo a Assembleia de 30 para 27 parlamentares. Além dos três estados, também tiveram redução em suas bancadas Alagoas, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. De outrol lado, Pará, Amazonas, Ceará e Minas Gerais vão ganhar parlamentares com a reformulação dos plenários. 

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