O parlamentar, inclusive, já acionou judicialmente o governo pela falta de respostas aos requerimentos de informação. Em 10 de maio, Majeski protocolou representação por crime de responsabilidade no Ministério Público contra seis membros da equipe do atual governo.
Na sessão desta segunda-feira, o deputado lembrou que havia enviado ao então secretário de Estado de Controle e Transparência, Marcelo Zenkner, pedido de informação sobre a nomeação da superintendente de Educação de Carapina, na Serra, Isabel de Fátima da Luz, que é acusada de receber diárias para viagens internacionais, em novembro de 2012, quando ocupava o cargo de secretária de Educação de Rondônia. Isabel de Fátima, de acordo com a denúncia, seria alvo de processos no Tribunal de Contas daquele estado.
Majeski ressaltou que, na época, o então secretário alegou que não poderia se pronunciar sobre o caso, que seria de responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). Ele lembrou que a legislação proíbe que sejam nomeadas pessoas que respondam a processos para cargos de confiança.
A surpresa do deputado foi que, ao provocar o corregedor-geral do Estado, Fabiano Contarato, também via requerimento de informação, a resposta tenha sigo rigorosamente a mesma, “copiada e colada” da resposta de Zenkner, que parece ter virado um modelo “padrão” para novos questionamentos que surgissem.
O deputado questionou sobre a autoria das respostas dos requerimentos de informação, se eram os próprios que redigiram, ou alguém na Secretaria de Estado de Governo (SEG). “É um desrespeito de secretários e funcionários de alto escalão com a Casa”, disse ele, completando que não bastassem as reclamações anteriores sobre a falta e respostas do Executivo, agora os secretários usam o expediente de copiar e colar respostas de requerimentos anteriores.
